Dívida bruta: O que e como ela impacta a economia e os investimentos – ESTOA

Dívida bruta: O que e como ela impacta a economia e os investimentos

Este termo se refere a soma de todas as obrigações financeiras de uma empresa ou governo


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Dívida bruta é a somatória de todos os endividamentos que uma entidade deve honrar. Um fator crucial para o entendimento da saúde financeira de uma companhia ou até mesmo do governo federal, são pontos de avaliação importantes para investimentos.

Vinculado à dívida líquida, a dívida bruta são as dívidas em seu valor bruto. Ou melhor, o valor de todos os endividamentos em aberto sem os descontos da caixa da corporação.

Dívida bruta: definição

A dívida bruta é o termo a que se refere a soma de todas as obrigações financeiras  de uma empresa ou governo. Em outros termos, é o endividamento total de uma entidade. 

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Seu cálculo é feito através da soma da dívida passiva de uma companhia (circulantes e não-circulantes), que por sua vez manifesta o dinheiro que o sujeito em questão é o devedor e deve honrar os compromissos.

Em oposição da dívida ativa que expressa o conjunto que a entidade está em direito de receber de demais pessoas/órgãos/empresas.

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Legenda:  A dívida bruta demonstra apenas o valor total de dívidas em aberto Créditos: Freepik

Por indicar o bem-estar financeiro de um negócio, a dívida bruta demonstra apenas o valor total de dívidas em aberto – independentemente de quando ela foi contraída –, seja no curto prazo (em até um ano) ou no longo prazo (período acima de um ano para a quitação).

A característica do prazo para a quitação também pode ser categorizada entre os saldos circulantes e não-circulantes.

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Os circulantes são os cujo prazo para a quitação é igual ou inferior a um ano (prazo curto), enquanto os passivos não-circulantes apresentam um prazo de quitação superior a um ano (prazo longo).

Dívida Bruta e Dívida Líquida

Embora os dois conceitos representem ideias financeiras semelhantes, dívida bruta e dívida líquida se tratam de dois conceitos separados, exercendo indícios diferentes na economia e em uma companhia.

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Uma vez que a dívida bruta engloba todos os valores em dívida, seja do governo federal ou de uma empresa, diz-se respeito a todos os compromissos a se pagar, a somatória.

Por outro lado, a dívida líquida corresponde ao valor da dívida bruta menos o valor de caixa líquido. Isto é, tudo o que a entidade deve com o desconto de tudo é devido a ela ou com o valor que a mesma possui em dinheiro em caixa.

Para exemplificar, tenhamos uma empresa com uma dívida de R$ 5 milhões (dívida bruta). Porém, a empresa tem R$ 1 milhão em caixa líquido.

A dívida líquida da empresa será de R$ 4 milhões, desta forma, visto que ela é para ser recompensada pelo montante em dinheiro em caixa que ela possui.

Caso o valor a ser compensado seja maior que o montante da dívida bruta, isso é chamado de dívida líquida negativa. Ou seja, quando a organização tem mais dinheiro em caixa e/ou demais entidades devem a ela um valor superior à sua dívida bruta.

Sua importância nos investimentos

Em suma, como a dívida bruta representa, junto a outros fatores, o panorama da dívida de um órgão, também indica, por consequência, a saúde financeira da entidade atualmente.

Nos investimentos, apesar da dívida bruta ser um elemento significativo para a análise do bem-estar de uma empresa, ela acaba sendo esquecida por muitos investidores.

Como parte do cálculo do balanço patrimonial uma análise fundamentalista, a dívida bruta desempenha um papel essencial na análise fundamentalista, estando diretamente atrelada  ao grau de endividamento de uma companhia e, logo, seu potencial de alavancagem.

Deste modo, reproduz sua qualidade avaliativa na bolsa de valores, sinalizando a competência do investimento.

Contudo, vale ressaltar que como indicador de análise fundamentalista, a dívida bruta não pode ser avaliada isoladamente. É um dos diversos mecanismos que compõem a avaliação de uma entidade.