Itaú (ITUB4) lidera ranking de marcas mais valiosas do Brasil e Nubank (NUBR33) estreia na lista à frente da Petrobras (PETR3; PETR4) – ESTOA

Itaú (ITUB4) lidera ranking de marcas mais valiosas do Brasil e Nubank (NUBR33) estreia na lista à frente da Petrobras (PETR3; PETR4)

De acordo com o ranking da Interbrand, o Itaú Unibanco (R$ 44,3 bilhões) e Bradesco (R$ 28,6 bilhões) possuem as marcas mais valiosas do Brasil


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O Itaú (ITUB4) e o Bradesco (BBDC4) possuem as marcas mais valiosas do Brasil. De acordo com o levantamento da consultoria Interbrand, os dois bancos viram o valor de suas marcas aumentar. Além disso, o Nubank (NUBR33) estreou no ranking, enquanto a Americanas (AMER3) obteve a maior queda no valor de marca no período. 

Marcas de maior crescimento

Avaliado em R$ 44,4 bilhões, o Itaú foi apontado como a marca mais valiosa do Brasil em 2022, com um crescimento de 9% em um ano. 

Em seguida vem um concorrente de peso, o Bradesco (BBDC4), avaliado em R$ 28,6 bilhões, representando uma alta de 4% em relação a um ano antes.

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O ranking é composto por 25 marcas e, nesta edição, o Nubank apareceu pela primeira vez, marca avaliada em R$ 3,8 bilhões, à frente da Petrobras (PETR3; PETR4), cujo valor de mercado é de R$ 3,5 bilhões, e da Magazine Luiza (MGLU3), estimada em R$ 3 bilhões.


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Outras marcas do setor financeiro que também figuraram no ranking das mais valiosas foram o Banco do Brasil (BBAS3), na 5ª posição, a XP Investimentos, na 12ª posição, Cielo (CIEL3), na 18ª posição, e, PagSeguro (PAGS34), na 22ª.

Em nota, o CEO da Interbrand, Beto Almeida, disse que “as marcas de maior crescimento do estudo foram as que souberam se adaptar às rápidas alterações comportamentais de seu público nesta era em que a rapidez e certeza da mudança dão forma ao novo normal”.

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Para compilar o ranking existente desde 2001, a Interbrand considera o desempenho financeiro e a percepção e influência das marcas junto aos consumidores, em metodologia desenvolvida em conjunto com a London School of Economics.

Varejista de vestuário lidera crescimento anual no ranking/Foto: Reprodução

Crescimento do Varejo e consumo e queda da Americanas

Em relação às varejistas brasileiras, o índice da Interbrand tem forte presença das empresas de varejo e consumo, que registraram as maiores variações do levantamento. 

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A marca Renner (LREN3), registrou o maior crescimento anual do ranking. A empresa de vestuário passou a ocupar o 11º lugar na lista após ver seu valor aumentar 14% na comparação com o ano passado, para aproximadamente R$ 2 bilhões. 

A Hering ficou na lanterna no ranking apresentado, com avaliação de R$ 583 milhões.

A maior queda em relação ao último levantamento ficou por conta da Americanas, a marca obteve um recuo de 53% na base anual para R$ 844 milhões. A empresa passou a ocupar a 19ª posição no ranking após a crise contábil revelada em janeiro.


A varejista revelou ao mercado um rombo contábil de R$ 20 bilhões, desencadeando uma crise que levou a empresa à recuperação judicial, envolvendo ainda uma disputa judicial com bancos e outros credores.

Contudo, no último dia 20, os papéis da varejista voltaram a subir após ser apresentado um plano de recuperação judicial.

O plano da companhia inclui um aporte de R$ 10 bilhões por parte de seus principais acionistas, os empresários Marcel Telles, Beto Sicupira e Jorge Paulo Lemann. 

Também estão à venda um avião da empresa, avaliado em mais de R$ 40 milhões, e das participações na Hortifruti Natural da Terra e no Grupo Uni.Co, que foi adquirido em 2021, responsável por operar franquias como Puket e Imaginarium. 

A companhia informou que espera arrecadar cerca de R$ 2 bilhões com a venda de bens. O valor será usado estritamente para amortização da dívida. 

O plano entregue à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro também inclui medidas como vendas de ativos, leilão reverso e reestruturação do passivo.

Por fim, a empresa informou que o plano de recuperação judicial segue em discussão e está sujeito a revisões e ajustes.