BTG Pactual lança primeira stablecoin emitida por um banco – ESTOA

BTG Pactual lança primeira stablecoin emitida por um banco


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O banco brasileiro BTG Pactual lançou a sua primeira stablecoin, a BTG Dol, conforme revelou a instituição na segunda-feira (3). A stablecoin tem lastro no dólar e é o primeiro ativo desse tipo emitido por um banco no mundo.

Além disso, o próprio BTG Pactual fará a custódia dos ativos que darão lastro para o BTG Dol, que terá paridade de 1:1 com o dólar. Isso significa que o próprio banco cuidará da emissão e da custódia das reservas, que se dá por meio de reservas de dólares.


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De acordo com o BTG Pactual, a stablecoin já está disponível para os clientes do banco através da Mynt, plataforma de negociação de criptoativos do banco. O BTG Pactual afirma que a BTG Dol serve como uma maneira de dar aos clientes exposição ao dólar.

“Mais uma vez inovamos no uso de tecnologia financeira a favor dos nossos clientes. Ao comprar o BTG Dol, o investidor tem acesso à forma mais fácil, segura e inteligente de investir em dólar.”, diz André Portilho, head de Digital Assets do BTG Pactual.

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Acesso geral

No entanto, os clientes que desejarem comprar a BTG Dol terão um limite mínimo de investimento para poder operar. De acordo com o banco, é possível comprar a stablecoin a partir de R$ 100, o que corresponde a cerca de US$ 20 na cotação atual do dólar.

Além dos clientes da Mynt, os correntistas do BTG Pactual também poderão utilizar a stablecoin. Mas o banco não confirmou se eles poderão utilizá-la para fazer remessas internacionais.

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De acordo com o Banco Central do Brasil (Bacen), o uso de stablecoins tende a se disseminar no país a partir do próximo ano. Isso deve se intensificar a partir do lançamento do Real Digital, programado para ocorrer justamente em 2024.


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Embora o Real Digital não seja uma moeda propriamente dita, trata-se de um sistema para integrar pagamentos entre instituições. Nesse sentido, o Bacen afirma que o sistema pode integrar stablecoins emitidas por bancos, em uma espécie de “descentralização centralizada”.

Pela proposta do Bacen, as instituições devem pedir autorização para transformar seus depósitos de dinheiro físico em Real Digital. O Bacen fará a custódia como garantia e, em contrapartida, os bancos podem converter os depósitos em stablecoins.

Para impedir que os clientes tenham que abrir contas no Bacen, o sistema integrará os bancos por meio das stablecoins. Esse lançamento deve ocorrer em etapas a partir de 2024, mas o Real Digital já se encontra na fase de testes, que deve dura ao longo deste ano.