Fique de olho nas 5 principais notícias deste início de semana no Brasil e no mundo
Neste início de semana, em meio aos principais acontecimentos está a repercussão da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Portugal, em seu primeiro compromisso em solo europeu neste terceiro mandato. No último sábado (22), Lula e a primeira-dama Janja da Silva foram recebidos em Lisboa pelo presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, para uma série de reuniões sobre temas de interesse dos dois países.
O presidente brasileiro foi até Portugal com dois temas principais para serem debatidos com os líderes portugueses, sendo a guerra entre Rússia e Ucrânia o primeiro deles, mas com destaque também para a tentativa de um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia – negociação que tem se arrastado ao longo dos últimos anos.
Além dos 13 acordos que envolvem temas como educação e saúde, que foram selados entre os dois países no último sábado, Lula também participou da 13ª Cúpula Luso-Brasileira, evento bienal que não acontecia desde 2016, em meio a um hiato durante os mandatos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
2. Temporada de balanços aquece no Brasil e no exterior
Os mercados no Brasil e no mundo devem repercutir também nesta semana os resultados trimestrais das grandes empresas listadas na bolsa. No exterior, o destaque fica por conta das big techs, as grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Nestes próximos dias o mercado poderá conhecer os números da Microsoft (MSFT34), Alphabet (GOGL34), Amazon (AMZO34) e a Meta (META), controladora do Facebook, Instagram e Whatsapp.
No Brasil, depois de um início de temporada morno com somente duas divulgações na última semana, o ritmo nos próximos cinco dias será mais intenso, com os resultados de 15 empresas, com destaque principalmente para a mineradora Vale (VALE3), a aérea Gol (GOLL4) e o Santander Brasil (SANB3), que abre a temporada para os ‘bancões’.
3. Focus mantém inflação acima dos 6%
Nesta manhã, o Banco Central divulgou a sua última edição do seu relatório semanal em abril. A nova publicação do Boletim Focus, traz números atualizados a respeito da situação econômica do país e dos seus principais indicadores. Nesta segunda, o documento apontou para a quarta alta consecutiva nas projeções de inflação em 2023, e manteve o IPCA acima dos 6%, elevando as estimativas de 6,01% para 6,04%.
O relatório semanal também trouxe atualizações para o Produto Interno Bruto (PIB), com um aumento nas projeções de crescimento econômico, subindo de 0,90% para 0,96%. E depois de cortar a sua previsão para a Selic ao final de 2023 para 12,50% na última semana, o BC optou por manter as projeções no mesmo patamar.
4. Agenda da semana
Além dos olhares atentos do mercado à espera de dias mais agitados em virtude dos balanços das grandes empresas, esta semana também será repleta de dados econômicos, como os índices de Confiança do Consumidor do mês de abril que serão divulgados no Brasil e na zona do euro.
Além disso, a bolsa de valores brasileira deverá repercutir na semana os dados do IPCA-15 – índice que é considerado como a prévia da inflação oficial do país – que serão apresentados na próxima quarta-feira (26). Já no exterior, o destaque fica por conta das novas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), tanto nos EUA, como na zona do euro. Os dados serão divulgados entre quinta e sexta-feira.
5. Após semanas de alta, Bitcoin tem maior queda desde novembro
A última semana passou longe de ser positiva para a principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin. Entre os dias 16 e 22 de abril, a cripto chegou a sua maior desvalorização em quase seis meses. A moeda perdeu quase 10% do seu valor em cerca de sete dias e depois de ser negociada acima dos US$ 30 mil, voltou a cair para a casa dos US$ 27 mil.
O cenário de incertezas econômicas que rondam o mundo inteiro, mas principalmente os Estados Unidos, pode ser considerado como um dos principais motivos para a queda repentina do Bitcoin, que vinha de um desempenho acima dos 80% desde o início do ano. Por volta das 9h20, a cripto era negociada por US$ 27.500, queda diária de 0,27%.