Ações da Apple (AAPL34) sobem após balanço e empresa apresenta recordes de vendas de iPhone
Apple reduz lucro no trimestre mas supera expectativas; mercado reage à payroll
Nesta sexta-feira (05), os principais índices de Wall Street subiram, impulsionados pelos resultados positivos da Apple (AAPL34), que apresentou lucro e receita acima das expectativas do mercado para os três primeiros meses do ano, batendo recordes na venda de iPhone.
A empresa revelou ter lucrado US$ 24,16 bilhões em termos líquidos no segundo trimestre fiscal, correspondente ao período encerrado em 1º de abril.
O resultado apresentado representa uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de US$ 25,01 bilhões.
Balanço da Apple apresenta recorde de vendas de iPhone
Após os resultados acima do esperado da empresa, as ações da Apple subiram 4,4%, movido pelas fortes vendas do iPhone e incursões notáveis na Índia e em outros mercados mais novos, gerando um avanço de quase 2% nas ações de tecnologia.
A Apple apresentou lucro líquido de US$ 1,52 por ação, ficando acima do consenso estimado pelos analistas consultados pela FactSet, que haviam projetado US$ 1,43 por papel.
A receita também superou as expectativas, ficando em US$ 94,8 bilhões ante projeção do mercado de US$ 92,9 bilhões. Contudo, reduziu 2% na comparação anual.
O destaque fica por conta das vendas de iPhone que avançaram 1,5% no período, a US$ 51,3 bilhões, valor maior que o estimado pelos especialistas de US$ 48,66 bilhões.
O CEO da companhia, Tim Cook, comemorou dizendo “temos o prazer de relatar um recorde histórico em Serviços e um recorde trimestral de março para o iPhone, apesar do ambiente macroeconômico desafiador, e de ter nossa base instalada de dispositivos ativos atingindo um recorde histórico”.
EUA registra criação de 253 mil vagas de empregos em abril
O Departamento do Trabalho divulgou nesta sexta-feira (05), dados onde apontam que os Estados Unidos criaram 253 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em abril, ficando acima do esperado. A taxa de desemprego ficou em 3,4% no mês.
A expectativa do consenso Refinitiv era de que os empregadores criariam 180 mil vagas no mês. Seguido pela projeção da taxa de desemprego que era de 3,6%.
De acordo com a revisão dos meses anteriores, o dado do Payroll de fevereiro recuou de 326 mil para 248 mil vagas de trabalho criadas, enquanto o de março caiu de 236 mil para 165 mil.
A partir dessas revisões, o emprego entre fevereiro e março combinado é 149.000 menor do que o relatado anteriormente.
Em abril, os ganhos médios por hora de todos os funcionários em folhas de pagamento privadas não agrícolas subiram 16 centavos nos EUA, uma alta de 0,5%, para US$ 33,36.
A assistência social criou 25 mil vagas, em linha com a média salarial mensal de 21.000 nos últimos seis meses.
Serviços individuais e familiares adicionaram 21.000 empregos ao longo do mês.
O emprego relacionado às atividades financeiras aumentou em 23.000 em abril, com ganhos em seguradoras e atividades relacionadas (+15.000) e no setor imobiliário (+9.000). Na comparação, o emprego nas atividades financeiras mudou pouco nos primeiros 3 meses.
A semana de trabalho média para todos os funcionários com folha de pagamento privada não agrícola permaneceu inalterada em 34,4 horas.
Na manufatura, a semana média de trabalho mudou razoavelmente pouco, ficando em 40,2 horas, e as horas extras permaneceram em 2,9 horas.
O emprego público manteve sua tendência de alta em abril (+23.000). A área de governo adicionou uma média de 52.000 empregos por mês nos últimos seis meses.
O emprego na mineração e de atividades extrativas como petróleo e gás aumentou cerca de 6.000 em abril.