Reuniões de Lula no G7, exterior de olho em Powell e o que mais movimentará o último dia da semana
Com a proximidade do final de semana, os compromissos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua viagem ao Japão também se aproximam. Nesta quinta-feira (18), o chefe de estado brasileiro desembarcou em Hiroshima para uma série de reuniões na 49ª Cúpula do G7. Lula foi convidado para os encontros pelos anfitriões, por meio do premiê japonês Fumio Kishida.
Na tarde desta sexta, pelo horário local, Lula realizou a primeira de nove reuniões bilaterais que ele terá até o próximo domingo (21). No encontro com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, o presidente brasileiro afirmou que o principal objetivo foi ampliar as relações entre os países.
Nos próximos dias, um dos principais temas a serem tratados em solo asiático será a guerra entre Rússia e Ucrânia. É esperado que o presidente ucraniano Volodymyr Zelenksy esteja presente em Hiroshima e se encontre com Lula. A participação do líder brasileiro na reunião do G7 está marcada para às 10h da manhã de domingo, pelo horário local.
2. Investidores de olho em discurso de Powell
Nesta sexta, em um dia de agenda esvaziada, os investidores norte-americanos esperam por novos indicativos a respeito da política monetária do Federal Reserve. O mercado estará atento às falas do presidente do banco central norte-americano Jerome Powell, que se pronunciará às 12h e pode trazer novas pistas sobre os juros do país.
Comentários positivos de Powell podem elevar o ânimo dos investidores nesta tarde, em meio aos avanços nas negociações a respeito do teto da dívida norte-americana. Nesta manhã, as principais bolsas do país amanheceram em alta, com destaque para o S&P 500 Futuro, que abriu o dia com avanço de 0,25%.
3. Ibovespa amplia ganhos e volta aos 110 mil pontos
Nesta quinta-feira, o Ibovespa manteve a sua sequência de alta depois da leve queda da última terça (16), puxada principalmente pelo desempenho do Magazine Luiza (MGLU3). A bolsa brasileira fechou com alta de 0,59%, aos 110.108 pontos, voltando a este patamar pela primeira vez em três meses e puxando pelas negociações no exterior sobre o teto da dívida dos EUA.
Nesta sexta, o Ibovespa deve continuar olhando para o exterior, repercutindo as declarações do presidente do Fed, mas também deve ser impactado por dados domésticos, como o IBC-Br, índice considerado como a prévia do PIB brasileiro e por falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participarão de um evento no BC.
4. Prévia do PIB
Nesta manhã, o Banco Central divulgou mais uma atualização do IBC-Br, índice que mede a atividade econômica do país e é considerado como a prévia do PIB brasileiro. De acordo com o BC, o indicador teve queda de 0,15% em março deste ano, em um desempenho melhor do que o esperado.
Na comparação trimestral, a prévia apontou para um avanço de 2,41% entre janeiro e março deste ano. Os dados oficiais disponibilizados pelo IBGE a respeito do primeiro trimestre serão divulgados no próximo dia 1º de junho.
5. Bitcoin recua após dados de trabalho nos EUA
Nesta manhã, o mercado de criptomoedas amanheceu em queda em meio aos dados divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos em relação aos pedidos de seguro-desemprego. Os dados vieram abaixo das expectativas e impactaram nas negociações das principais criptos do mercado.
Por volta das 8h desta sexta, o Bitcoin operava em forte queda de 2%, negociado a US$ 26.854. Outras moedas como o Ethereum e Solana também apresentaram um recuo de cerca de 1%. A tendência para o restante do dia é de que as criptomoedas se recuperem, reagindo ao discurso de Powell sobre os juros.