Fique de olho em 5 assuntos que movimentarão o dia: carros populares, dívida dos EUA e mais – ESTOA

Fique de olho em 5 assuntos que movimentarão o dia: carros populares, dívida dos EUA e mais


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Nesta sexta-feira (26), um dos principais destaques do dia será o corte de impostos para os carros populares anunciado nesta quinta-feira pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento do dia da indústria no Palácio do Planalto. Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, o principal corte será na tributação do IPI e do PIS/Cofins.

A proposta indica que os tributos de carros de até R$ 120 mil serão reduzidos proporcionalmente ao seu valor original. A tabela prevê reduções que flutuam entre 1,5% e 10,96%. Ao todo, cerca de 33 carros de 11 marcas devem ter os preços reduzidos.


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Segundo o governo, todo o projeto será detalhado daqui cerca de 15 dias, após os cálculos finais do Ministério da Fazenda para cuidar da parte fiscal do projeto.

Com o corte no IPI e do PIS/Cofins, a ideia do governo é trazer de volta os antigos carros populares, ampliando o acesso para pessoas de classes mais baixas. Atualmente, os veículos 0km mais baratos do mercado giram em torno de R$ 70 mil (Renault Kwid – R$ 69 mil). O plano fará com que os preços caiam para a faixa dos R$ 50 mil a R$ 60 mil.

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Clique aqui para saber mais sobre o corte dos tributos dos carros populares

2. Arcabouço garante controle da inflação, diz Campos Neto

Nesta quinta, em entrevista à GloboNews, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o novo arcabouço fiscal tem o poder de eliminar o risco da inflação se descontrolar novamente no Brasil. O mandatário acredita que a nova âncora influencia também nas expectativas do mercado, com destaque para o Boletim Focus desta semana.

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Na visão de Campos Neto, o trabalho feito pelo governo para a elaboração e aprovação da medida foi bem feito por se tratar de um tema delicado e de extrema importância como é o arcabouço. O presidente do BC ainda voltou a afirmar na entrevista que alterar a meta de inflação neste momento seria um erro, devido às incertezas econômicas que o país vive.

3. Negociações do teto da dívida dos EUA avançam

Com poucos dias pela frente para chegar a uma definição a respeito do teto da dívida, líderes do governo norte-americano continuam negociando sobre um aumento do limite para que o país não chegue no dia 15 de junho e aplique um calote por não ter dinheiro para pagar as próprias contas.

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Ainda longe de um acordo final, nesta quinta os negociadores da Câmara e da Casa Branca avançaram para um possível negócio entre as partes, após reduzirem as diferenças que existiam nas últimas negociações. O tema tem exercido uma grande influência nas bolsas norte-americanas que amanheceram mistas nesta sexta-feira.

4. Ibovespa pode ter semana negativa após cinco semanas

Depois de passar por cinco semanas seguidas no azul, o Ibovespa flerta nesta sexta com a possibilidade de encerrar o último pregão da semana no vermelho, garantindo um saldo negativo para a bolsa brasileira na semana fechada. Nesta quinta, o Ibovespa subiu 1,25%, aos 110.157 pontos, puxado principalmente pelo desempenho de grandes bancos como Bradesco e Itaú.

Parte dos investidores voltarão os olhares para o exterior, atentos às negociações do teto da dívida dos Estados Unidos. No entanto, o Ibovespa abriu o pregão desta sexta com uma forte alta e às 11h subia 1,39%, aos 111.584 pontos.

5.  Bitcoin sobe após divulgação do PIB dos EUA

Nesta manhã, o mercado das criptomoedas amanheceram com um desempenho positivo, respondendo principalmente à divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do dia anterior. Segundo o Departamento de Análises Econômicas norte-americano, o indicador cresceu 1,3% no primeiro trimestre na comparação anual.

Desde então, o Bitcoin – a principal criptomoeda do mercado – já subiu quase 1% e nesta manhã vem sendo negociado na faixa dos US$ 26.600. O cenário de alta ainda pode ser revertido nos próximos dias em meio a crise econômica que o país vive com a possibilidade de um calote histórico na dívida.