Fique de olho nos 5 principais assuntos que movimentarão o dia hoje – ESTOA

Fique de olho nos 5 principais assuntos que movimentarão o dia hoje

Repercussões sobre a Selic e aprovação do arcabouço no Senado são destaques


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Os investidores amanhecem nesta quinta-feira (22) após mais um dia positivo para o Ibovespa, onde o índice encerrou um pregão acima dos 120 mil pontos pela primeira vez em 14 meses. O bom desempenho veio em meio às expectativas para a definição do Copom a respeito da Taxa Selic, que foi confirmada mais uma vez em 13,75%, se mantendo no mesmo patamar desde agosto do ano passado.

Nesta quarta, o Ibovespa fechou com uma alta de 0,67%, aos 120.420 pontos, tendo a sua máxima intradiária ainda maior, em 120.519 pontos. O principal gatilho para mais uma subida da bolsa foram os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4) que subiram 4,18%, puxando o índice junto com outras empresas do setor bancário como o Banco do Brasil (BBAS3) que subiu 3,15%.


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2. Copom mantém Selic mas não sinaliza corte

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou nesta quarta a sua quarta decisão do ano sobre a taxa básica de juros, optando pela manutenção da Selic em 13,75% pela oitava vez consecutiva em uma decisão unânime entre o colegiado do Banco Central liderado por Roberto Campos Neto, presidente da instituição. 

Depois de um longo tempo, o BC começou a adotar um discurso mais brando, indicando que não deverá mais retomar o ciclo de ajustes nos juros. No entanto, a falta de sinais mais claros sobre quando os juros começarão a ser reduzidos pegaram o mercado de surpresa, visto que já era projetado um corte de 0,25% na Selic na próxima reunião do Copom em agosto.

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Mercados nesta manhã

– Dow Jones Futuro – 34.114 (-0,35%)

– S&P 500 Futuro – 4.394 (-0,34%)

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– Nasdaq Futuro – 14.984 (-0,39%)

– Ibovespa – 120.420 (+0,67%)

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– Shanghai – 3.197 (-1,31%)

– Nikkei 225 – 33.264 (-0,92%)

– FTSE 100 – 7.480 (-1,06%)

*Valores consultados às 8h22.

Calendário Econômico

Confira os principais eventos econômicos desta quinta-feira:

Estados Unidos: Transações Correntes/1T23 (9h30), Depoimento de Jerome Powell (11h), Discursos de Christopher Waller (5h) e Thomas Barkin (17h30)

Reino Unido: Decisão da taxa de juros (8h)

Japão: IPC/Mai (20h30), PMI Industrial e de Serviços (21h30)

Zona do Euro: Confiança do Consumidor/Jun (11h), Discurso de Luis de Guindos (11h30)

3. Arcabouço é aprovado no Senado

Na noite desta quarta, o texto do arcabouço fiscal – que substituirá o antigo teto de gastos – foi aprovado no Senado Federal por 57 votos a 17, mas com algumas mudanças em relação ao texto original da proposta, o que fará com que o texto volte imediatamente para a Câmara para uma nova série de votações.

As principais alterações na proposta foram as retiradas do Fundo Constitucional do Distrito Federal, que destinaria investimento em segurança, saúde e educação. Também foi excluído o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e outros gastos com ciência e tecnologia no geral.

4. Reuniões de Lula na Itália

A quarta-feira também foi marcada pelas primeiras reuniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Itália. A agenda do presidente contou com o encontro com o Papa Francisco para discutir detalhes sobre a uma solução para a guerra na Ucrânia, o combate à fome e mudanças climáticas.

Antes de partir rumo à Paris, onde participará nesta quinta e sexta-feira da Cúpula por um Novo Pacto Financeiro Global, Lula teve um encontro com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni e afirmou que as diferenças políticas entre os dois não afetarão nas relações entre os dois países.

5. Bitcoin volta aos US$ 30 mil após dois meses

Após um longo período de baixa, o Bitcoin registrou nesta quarta-feira um desempenho semelhante com os seus melhores dias do ano, ainda no primeiro trimestre. A principal criptomoeda do mercado avançou mais de 11% durante o dia, ultrapassando a barreira dos US$ 30 mil durante a tarde.

Esta foi a primeira vez que o Bitcoin superou os US$ 30 mil desde abril. Nos últimos sete dias, a valorização da moeda já ultrapassou os 20%, enquanto no ano o saldo positivo já superou a barreira dos 80% mais uma vez.