Threads: Meta (M1TA34) lança concorrente do Twitter e ações sobem – ESTOA

Threads: Meta (M1TA34) lança concorrente do Twitter e ações sobem

O aplicativo foi lançado na última quarta-feira (5)


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Após um período de expectativas, o Threads, aplicativo concorrente do Twitter, foi lançado oficialmente pela Meta (M1TA34) em 100 países diferentes na noite da última quarta-feira (5).

Diante do lançamento, as ações da companhia de Mark Zuckerberg acumulam valorização durante o pregão desta quinta-feira (6).


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Threads é lançado

A nova plataforma da empresa controladora do Instagram e do Facebook acumulou, cerca de sete horas após seu lançamento, um total de 10 milhões de usuários. O lançamento foi feito após vazamentos de imagens e vídeos da interface da plataforma.

O Threads foi disponibilizado gratuitamente para smartphones e tablets que utilizam tanto o Android quanto o iOS. Para se cadastrar, é possível utilizar vínculo com a conta do Instagram.

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Interface do Threads/Foto: Divulgação/Meta

Por permitir que seus usuários compartilhem opiniões através de textos com até 500 caracteres, a ideia, que já vem sendo desenvolvida pela empresa há algum tempo, é considerada como rival do Twitter.

Em nota, a empresa de Zuckerberg afirma que seu objetivo é “reunir o que o Instagram faz de melhor e expandir para o texto”, criando, desta maneira, um espaço “positivo e criativo para que as pessoas expressem as suas ideias”.

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Ainda no dia de ontem, em sua primeira postagem no Twitter em pouco mais de uma década, o dono da Meta publicou um meme, que refere-se às semelhanças entre as duas plataformas:

Descrito como uma “versão inicial”, o Threads ainda possui um alcance menor que o de seu concorrente. 

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Algumas funcionalidades, como duas opções de feed e um mecanismo de mensagem direta, oferecidas pelo Twitter, também não foram incluídas.

Até o momento, o dono do Twitter, Elon Musk, não se pronunciou diretamente sobre os negócios da concorrente.

Apesar disso, em resposta a um usuário chamado “Internal Tech Emails”, o bilionário afirmou que seria “infinitamente preferível ser atacado por estranhos no Twitter do que se entregar à falsa felicidade do Instagram para esconder a dor”.

Temporariamente, a Meta escolheu por não disponibilizar a nova rede social aos usuários da União Europeia. A decisão ocorreu pela falta de clareza em relação ao novo Regulamento de Mercados Digitais (DMA)

Polêmica do Twitter

O lançamento da nova plataforma controladora do Instagram ocorre poucos dias após uma decisão polêmica do Twitter.

No último sábado (1), Musk anunciou que a rede social teria um limite de visualização de posts, tanto aos usuários não-assinantes, quanto aos que aderiram ao Twitter Blue.

Elon Musk, maior acionista do Twitter/Foto: Dimitrios Kambouris/Getty Images

Inicialmente, a limitação temporária seria de 600 tweets para contas não verificadas, 6.000 para contas com o selo de verificação e de 500 para os usuários novos, mas que não possuem a marca azul.

Posteriormente, ainda durante o último sábado, os números foram alterados para, respectivamente, 800, 8.000 e 400. Depois, o CEO anunciou novos números, que foram mantidos até então, de 1.000, 10.000 e 500.


Ações da Meta sobem

Nos Estados Unidos, as ações da Meta (META) acumularam ganhos no dia em que a nova plataforma de Mark Zuckerberg foi lançada oficialmente. A companhia fechou o pregão da última quarta-feira com alta de 2,92%, aos US$ 294,37.

Apesar disso, os papéis operam próximos da estabilidade durante o pregão desta quinta-feira (6), com leve queda. Por volta das 15:10 horas (horário de Brasília), as ações operam com queda de 0,07%, aos US$ 294,17.

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts), negociadas na Bolsa de Valores brasileira, a B3, da Meta (M1TA34), por sua vez, seguem em alta. Na última sessão de negociações, a disparada foi de 4,42%, negociadas a R$ 51,03.

Hoje, por volta das 15 horas (de Brasília), os papéis somam valorização de 1,35%, aos R$ 51,72.