Ata do Copom, Ibovespa em queda, Drex e o que mais movimentará o dia no Brasil e no mundo
Investidores também devem reagir ao balanço do Itaú nesta terça
Nesta terça-feira (8) o Ibovespa inicia o segundo pregão da semana em busca da sua primeira valorização em agosto e de olho principalmente nas repercussões da ata do Copom e do balanço do Itaú, divulgado na noite desta segunda (7). No último pregão, o índice fechou com uma leve queda de -0,11%, aos 119.380 pontos.
No mês, o Ibovespa já soma uma desvalorização de 2,10% nos seus primeiros cinco pregões. Para hoje, o balanço do Itaú (ITUB4) deverá ter destaque entre os investidores. O maior banco do país registrou um lucro recorrente de R$ 8,74 bilhões no 2T23, avanço de 13,9% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando ao segundo maior lucro da história dos bancos brasileiros.
2. Ata do Copom
Após divulgar a sua decisão para a taxa Selic na última quarta-feira (2), o Banco Central divulgou nesta terça a ata da última reunião do Copom, com mais detalhes do que está por vir nos últimos três encontros de 2023. De acordo com a ata do BC, o ritmo de cortes não deverá se intensificar, mantendo as reduções de 0,50 p.p.
Segundo a ata, a escolha por manter os cortes nesse patamar foi feita de forma unânime pelos membros do Copom, que consideram que esse nível é o ideal para manter a política monetária neste momento de desinflação.
Mercados nesta manhã
– Dow Jones Futuro – 35.284 (-0,76%)
– S&P 500 Futuro – 4.498 (-0,86%)
– Nasdaq Futuro – 15.338 (-0,97%)
– Ibovespa – 119.380 (-0,11%)
– Shanghai – 3.260 (-0,25%)
– Nikkei 225 – 32.353 (+0,27%)
– FTSE 100 – 7.501 (-0,70%)
*Valores consultados às 9h20.
Calendário Econômico
Confira os principais eventos econômicos desta terça-feira:
Brasil: Ata do Copom (8h)
Estados Unidos: Vendas e Estoques no Atacado/Jun (11h), Índice Redbook (9h55), Balança Comercial/Jun (9h30), Estoques de Petróleo Bruto Semanal-API (17h30)
China: Balança Comercial/Jul (00h), IPC/Jul (22h30), IPP/Jul (22h30)
Balanços: Brasil (Eletrobras, Braskem, 3R Petroleum, CVC, Méliuz), EUA (UPS, Glencore, SoftBank Group, Bayer)
3. Drex, a nova moeda do BC
Nesta segunda, o Banco Central divulgou de forma oficial o nome da sua nova moeda digital, que terá a mesma cotação do dinheiro físico. Antes chamada apenas de Real Digital, a moeda terá o nome de Drex (abreviação de Digital Real X) e está prevista para ser liberada para o público até o final de 2024.
Os planos da moeda digital a ser emitida pelo Banco Central, que é conhecida na instituição como uma “parente do Pix”, já haviam sido anunciados no início do ano durante o início da fase de testes da moeda. Ainda que seja digital, a nova moeda não se assemelha as criptomoedas e deverá promover mais uma revolução nos meios de pagamentos no Brasil.
4. Balança comercial da China
As bolsas mundiais amanheceram em queda nesta terça após a divulgação da balança comercial da China, que revelou novamente a tendência de dados mais fracos para a maior potência asiática. Os números apontaram para uma queda de 14,5% nas exportações e 12,4% nas importações em julho.
O resultado fez com que a China chegasse ao menor desempenho para as exportações desde março de 2020, puxado principalmente para a queda das vendas para economias desenvolvidas como os Estados Unidos
5. Bitcoin espera por inflação nos EUA
O Bitcoin inicia a terça-feira novamente na faixa dos US$ 29 mil de olho na inflação oficial dos Estados Unidos que será divulgada na próxima quinta-feira (10). A principal criptomoeda do mercado tem ficado nesse mesmo nível há alguns dias, e não sofreu muitas alterações desde a decisão do Federal Reserve em aumentar os juros dos EUA.
Enquanto isso, os investidores continuam de olho nos pedidos de ETFs de Bitcoin à vista feitos por grandes corretoras junto à SEC, mas que ainda não foram aprovados pela autoridade monetária.