Banco do Brasil (BBAS3) registra lucro líquido de R$ 8,8 bilhões no 2T23 – ESTOA

Banco do Brasil (BBAS3) registra lucro líquido de R$ 8,8 bilhões no 2T23

Papéis da instituição operam em alta de 0,73% na B3


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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou ontem (9), logo após o pregão, o resultado do balanço do segundo trimestre de 2023 com um lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões, com 11,7% maior em relação ao mesmo período do ano passado. 

Nesta quinta-feira (10), após a divulgação do balanço, as ações da instituição financeira operam em alta de 0,73%, no total de R$ 47,07 às 14:26 (horário de Brasilia) na Bolsa de Valores Brasileira (B3).


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Balanço 2T23

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) foi de 23,3%, com alta de 0,3 ponto-percentual em relação aos três primeiros meses do ano. Já a margem líquida foi de R$ 15,711 bilhões, com crescimento anual de 11,3%, enquanto a margem financeira com clientes teve uma alta de R$ 20,049 bilhões, assim como também a margem com mercado que foi de R$ 2,838 bilhões.

As receitas com prestação de serviço somaram R$ 8,286 bilhões, com aumento de 5,6%. Em relação a carteira de crédito ampliada, a instituição financeira registrou R$ 1,045 bilhão, com uma alta de 1,2%. 

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Já a carteira ampliada pessoa física registrou um aumento de 0,6% em comparação com mês de março deste ano, assim como também com os 10% em 12 meses, portanto, somando cerca de R$ 302,1 bilhões neste 2T23.

A carteira ampliada pessoa jurídica teve um aumento de 2,5% na comparação entre trimestres e de 10% em bases anuais, sendo assim registrando R$ 371,9 bilhões, com destaca na carteira de micro pequenas e médias empresa, que teve uma evolução de 1,4% no trimestre e 21,8% em 12 meses.

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As grandes empresas somaram um crescimento de 2,9% e de 9,3% em bases anuais, assim como a carteira ampliada do agronegócio que também teve crescimento no resultado do balanço do 2T23, com um saldo de R$ 321,6 bilhões e crescimento anual de 22,7%.

As grandes empresas somaram um crescimento de 2,9% e de 9,3% em bases anuais/Foto: Maria Clara Matos

Americanas 

O Banco do Brasil registrou cerca de R$ 7,176 bilhões, neste 2T23 com uma alta de 143% em bases anuais e volume 22,6% maior que no 1T23. De acordo com o banco, o crescimento foi devido ao agravamento em linhas de créditos não consignados na carteira pessoa física e na piora de riscos na carteira pessoa jurídica. 

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A Americanas (AMER3) foi responsável pelo impacto na carteira pessoa jurídica, devido a elevação de nível de risco de crédito, saindo de risco F (50%) para o risco G (70%), sendo assim houve um provisionamento adicional para o caso com um impacto negativo de R$ 338 milhões.

Já o índice de inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias de atraso aumentou cerca de 2,62%, no 1T23, para 2,73% no 2T23.
O Banco aponta que sem o impacto o índice ficaria em 2,65%, referindo-se a Americanas: “No trimestre, parte das operações de crédito com o cliente específico do segmento large corporate que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023 passou a impactar o indicador de inadimplência acima de 90 dias”.

A Americanas (AMER3) foi responsável pelo impacto na carteira pessoa jurídica, devido a elevação de nível de risco de crédito/Foto: Reprodução

Distribuição de dividendos

A instituição também divulgou a distribuição de dividendos em R$ 410 milhões e de R$ 1,9 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP), com previsão para o pagamento em 30 de agosto e com uma base a posição acionária no próximo dia 21 e com as ações sendo negociadas a “ex” a partir do dia 22.

O guidance para crédito pessoa física foi mantido, entretanto, o Banco do Brasil elevou a estimativas para empresa em 8% e 12% e 14% e 18% para agronegócios. 

Já o guidance de receita com prestação de serviços teve projeções menores, com estimativas entre 4% e 8%, anteriormente as expectativas eram de um avanço entre 7% e 11%.