A importância de uma reserva de emergência

Quando falamos em reserva de emergência já entende-se que é poupar um valor específico para alguma situação que necessite do dinheiro, por mais que não se saiba exatamente quando ela ocorrerá.

As principais causas consideradas como emergência é a instabilidade na saúde, acidentes ou desemprego, todas essas coisas podem vir a acontecer quando menos esperamos e tem um significante nível de gravidade, como por exemplo um acidente de carro, onde os custos são os cuidados com os envolvidos no acidente e também os gastos para conserto do carro.

Embora seja muito aconselhado um investidor fazer reserva de emergência é principalmente necessário que todas as pessoas consigam fazer, pois as chances de terem mais liberdade financeira e não se endividarem é menor.

O QUE É A RESERVA DE EMERGÊNCIA 

A reserva de emergência é uma estratégia que está inserida no planejamento financeiro pessoal de alguém. 

É quando uma pessoa escolhe uma quantia em dinheiro, mensalmente, ou semanalmente e destina esse dinheiro para acontecimentos espontâneos e prejudiciais, como os gastos em uma batida de carro, ou o surgimento de uma dívida, entre outras coisas que a realidade entrega para a vida do ser humano.

Esse acúmulo de capital que será destinado a situações urgentes requer um entendimento de que o dinheiro será destinado apenas para momentos específicos e devem ser pensados como um resguardo futuro, pois entendendo isso é possível não usar esse dinheiro para lazer e gastos que podem esperar.

Para montar uma reserva de emergência organizada e que só seja usada para o que deve ser usava, é necessário ter uma pessoa que se encaixe com o perfil exigido para montar uma, para isso é necessário estabilizar metas, se após isso ainda for mais importante ter gastos presentes ao invés de guardar esse dinheiro para uma possível situação estressante

no futuro, apenas use o dinheiro, mas se a meta é ter uma segurança de que conseguirá passar por uma situação urgente, guarde e tenha o dinheiro para esses momentos.

É importante lembrar que é necessário ter em mente que quanto mais gastar mais deverá ser guardado como reserva, pois em alguns casos como o desemprego repentino, a reserva de emergência será usada para arcar com as despesas dos gastos que já são de costume, por uma pessoa ou por uma família.

OS MOMENTOS PARA USAR A RESERVA DE EMERGÊNCIA

Para criar uma reserva de emergência é importante que a mentalidade da pessoa que teve uma seja totalmente direcionada para ela, sem aproveitar liquidações em lojas de roupas, ou para viagens, usar o dinheiro em festas. 

Não significa que não pode fazer essas coisas, mas ter a reserva de emergência como prioridade, deve ter uma renda e um orçamento disponível para arcar com todas essas situações de guardar dinheiro e gastá-lo, caso não tenha, um dos dois deve ser escolhido. 

Alguns outros momentos em que pode ocorrer a necessidade de usar a reserva de emergência é quando alguma reforma deve ser feita, caso uma empresa não esteja faturando bem em algum mês e seja necessário pagar os funcionários, uma fonte de renda suspensa, por conta do desemprego ou vendas ruins de trabalhadores informais, por questões familiares, manutenção de automóvel e diversos acontecimentos diferentes que o uso de dinheiro seja essencial.

CÁLCULO, MONTAGEM E APLICAÇÃO DA RESERVA DE EMERGÊNCIA

Para cada um desses passos há algumas opções, por exemplo, para calcular tem a possibilidade de fazer a conta para dois tipos de perfis, para montar uma reserva de emergência tem as opções de fazer referente a duas diferentes circunstâncias e uma não exclui a outra, ou seja, se possível as duas podem ser feitas juntas, por fim para investir esse dinheiro tem três opções, com baixo risco, pois dessa forma o dinheiro rende ao invés de ficar parado em uma conta.

Calculando sua reserva de emergência 

O cálculo de reserva de emergência depende de cada indivíduo, do valor da renda, dos gastos que tem, de quantas pessoas é responsável, ou seja, de quanto precisa abrir mão de gastar no seu dia a dia para montar uma reserva de emergência, pois vale lembrar que em algumas famílias não há oportunidade de abdicar do dinheiro por precisar dele no presente, isso acontece por questões de precisarem arcar com o básico para viver, como energia, água e alimento.

Por isso existem dois perfis de pessoas que podem servir como base para alguém começar a fazer esse cálculo. Primeiramente vai precisar se encaixar em um desses grupos, o que tem estabilidade financeira e o que não tem estabilidade financeira.

Estabilidade financeira

Neste caso são considerados aqueles que já tem uma garantia de quanto recebem e de quanto gastam, por exemplo, funcionários públicos que em casos muito raros ou quando pedem demissão que ficam sem os salários, então o cálculo é mais fácil de ser feito, ou jovens que não tem beneficiários e dependentes, como filhos  também tem facilidade para ingressar no mercado de trabalho, ou pessoas que recebem aposentadoria, como os idosos ou pessoas consideradas incapazes de trabalhar diante ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e pessoas com mais probabilidade de serem aceitas no mercado de trabalho, pois tem mais chances de ficar em um emprego ou de ser aceito em um novo.

É aconselhado por profissionais da área de finanças e economia que ao ter uma estabilidade financeira e perceber que com a renda que ganha consegue se adaptar a situações urgentes sem precisar de uma reserva de emergência, mas mesmo assim acha prudente montar uma, é necessário ter o valor de reserva de um período de seis meses ao que gastar, então se uma pessoa com estabilidade financeira gasta mensalmente R$2000,00 o valor que precisa guardar é de R$12,000,00. Quanto menor os gastos, menor o valor de reserva para guardar, sendo assim, os gastos sendo R$500,00  a reserva deve ser de R$3000,00.

Sem estabilidade financeira

Neste caso,indivíduos autônomos, trabalhadores informais, empresários, embora em muitos casos tenham uma renda mensal alta, as chances de perder são altas também, pois em um mês pode ganhar menos que o outro, e se isso se tornar frequente prejudica fortemente a vida financeira desses indivíduos, ou os que são funcionário de uma empresa e a qualquer momento podem perder o emprego, tem dependentes de sua renda ou pessoas com dificuldades de encontrar um emprego e demora para estar no mercado de trabalho.

Nestes casos o valor das despesas e gastos nos gerais devem ser referentes a nove meses, então por exemplo quando uma família tem gastos mensais de R$4000,00 a reserva deve ser de R$36,000,00 ou se os gastos forem de R$50,000,00 a reserva deve ser de R$450,000.

Montando a reserva de emergência  

Como é difícil ter todo o dinheiro de uma vez para montar a reserva de emergência é necessário que isso seja feito com o tempo, por isso alguns reajustes nos gastos podem ser feitos para facilitar, diminuir o padrão de vida então pode ser uma boa opção.

Nesta etapa é importante então é deixar os gastos mensais proporcionais ou menores que a renda mensal, dessa forma é mais possível chegar ao valor de seis ou de nove meses, dependendo da estabilidade.

Outras opções também é cortar gastos que não são extremamentes necessários, dando prioridade para o que é essencial, como os estudos, alimentos feito em casa que são mais em conta, energia e água que podem ser menos usadas e vir com a conta mais baixa, quitar dívidas caso tenha, ou evitar ter outras, então não utilizar mais do que pode do limite do cartão de crédito, não pegar os empréstimos no banco se não for usado para algo que não seja um empreendimento e aumente a receita mensal.

Dessa forma é possível juntar o dinheiro em aproximadamente um ano e meio, mas caso uma pessoa queira fazer isso mais rápido tem duas ações para serem colocadas em prática, a primeira é diminuir as despesas, então é não deixar faltar o básico com qualidade, mas ir menos em restaurantes, cinemas, festas, compra de roupas, viagens, afinal, se essas coisas forem frequentes tem um gasto muito grande que poderia atrapalhar juntar de forma rápida a reserva. 

A outra maneira é adquirir mais receita mensalmente, então arrumar uma segunda fonte de renda, montando um mini lojinha online, ou o tempo que seria livre fazer doces, ou comprar roupas no atacado e vender no varejo, se tiver carro pode usar para ser uber, ou ser freelancer, principalmente se trabalha com tecnologia, fazer hora extra, existem diversas formas e elas demanda por mais trabalho e esforço. 

Estudar é uma ótima forma de ter adquirir uma receita maior, atualmente é disponibilizado diversos cursos online e gratuitos na internet que podem qualificar uma pessoa para que faça freelancers. Sem contar que a prática nesses trabalhos tornam o conhecimento da pessoa mais eficaz e eficiente.

Aplicando a reserva de emergencia 

Após juntar esse dinheiro o último passo é investir para que ele renda, no entanto a prioridade não é tê-lo como forma de muitos frutos de rentabilidade, por isso a ideia de investir a reserva de emergência é que ela possa ser retirada a curto prazo, caso seja preciso usar para alguma emergência, seja simples ter o recurso em mãos. 

Para que funcione, nesses casos é preciso escolher investir em aplicações de alta liquidez e baixo risco, como por exemplo Tesouro Selic, que é um título público, neste tipo há rendimento todos os dias e fácil de retirar, diferente de outros títulos do tesouro direto.

Outro exemplo é o Fundos DI (fundos de investimentos em renda fixa) eles estão relacionados com o CDI, e tem alta liquidez, só é preciso verificar as taxas de encargos e com os dias úteis para a retirada, como por exemplo o D+1, que é possível retirar o dinheiro um dia até um dia depois de ter solicitado, por último, a outra opção de aplicação são os  título de crédito privado, pois neles há a opção de liquidez diária, só é necessário fazer em um banco confiável, pois dependendo do cálculo referente a sua renda o dinheiro de R$250,000 do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) não valha a pena, caso perca dinheiro.