APEC: Conheça sobre o bloco econômico – ESTOA

APEC: Conheça sobre o bloco econômico

O Bloco econômico que reúne gigantes econômicos


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A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) visa contribuir de forma igualitária a seus participantes, formando um vínculo com interesses em comum.

Existem outros blocos, como o Mercosul, porém a APEC é um dos mais conhecidos.

Como a APEC foi criada?

A união se dá pela junção de países com um único objetivo: firmar acordos e diminuir taxas entre si, para que as interações comerciais e políticas entre si sejam beneficiadas.

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A junção desses países se deu por vários motivos. O primeiro deles foi a independência que os países Ásia-Pacíficos começaram a conquistar. Depois, a criação de outros blocos econômicos e o constante crescimento do Japão incentivaram os acordos.

Dessa forma, o bloco foi montado em 1989 e conta, atualmente, com 21 países.

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A primeira pessoa a cogitar a criação do bloco foi o ministro da Austrália na época, Bob Hawke.

Quais países fazem parte da APEC?

Com o passar dos anos, o bloco foi ganhando força, além de reunir cada vez mais nações em seus acordos.

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Mapa que mostra os integrantes da APEC/Fonte: InfoEscola

Desta forma, os participantes desde 1989 são: Filipinas, Austrália, Darussalam Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Singapura, Coréia do Sul, Tailândia e Estados Unidos.

Dois anos depois, em 1991, China, Hong Kong e Taiwan se uniram ao bloco. Em 1993, México e Papua Nova Guiné também passaram a integrar a APEC. No ano seguinte o Chile se incluiu na lista.

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Os últimos países a entrar para a APEC foram Vietnã, Peru e a Rússia, em 1998.

Juntos, os 21 países totalizam cerca de 40% da população, 54% do produto interno bruto (PIB), e 44% do comércio do mundo inteiro.

Quais os acordos estabelecidos pela APEC?

Ela, assim como qualquer bloco econômico, visa estabelecer  uma zona de comércio livre. Isso se dá pela remoção, parcial ou integral, das taxas mercadológicas e transitórias entre os países.

A relação deles também se estende para a área de suporte. Aqui, há um auxílio mútuo na geração de empregos e nos incentivos científicos dos países em questão.

Também vale citar que suas sedes ao redor do mundo são mantidas com a arrecadação de dinheiro de todos os países envolvidos. Seu escritório principal, localizado em Singapura, é responsável pelas decisões gerais do bloco, sendo divididas entre 4 comitês.

Sede da APEC/Fonte: Reprodução

O primeiro deles é o BMC, que administra o bloco e organiza seus orçamentos. Depois, vem o CTI, que diz respeito à flexibilização dos investimentos e comércio envolvendo o grupo. O terceiro é o EC, que visa conduzir pesquisas e estudos envolvendo a economia. O último deles é o ESC, que auxilia os representantes dos países em suas agendas.

Quem são os maiores beneficiados pelo bloco?

A APEC reúne diversos países. Apesar de juntar economias gigantescas, como os EUA, China, e Japão, eles também possuem países em desenvolvimento.

Dessa forma, alguns estudiosos afirmam que quem tem mais a ganhar nesse tipo de acordo, são as potências que já são grandes.

Países como o Estados Unidos tendem a importar, em sua maioria, matéria-prima. Dessa forma, a vantagem de ter como rota de importação o território de países mais pobres, e importar deles também é um ponto positivo.

Outro exemplo é a China, onde desde 2003, seu crescimento não foi menor do que 7% ao ano.

Gráfico mostrando o crescimento do PIB Chinês/Fonte: G1

Dessa forma, alguns países que constituem o leste africano questionaram o conjunto. Eles afirmaram que o bloco servia apenas para expandir o mercado das potências, quase não os beneficiando.

Assim, uma das únicas vantagens que os países menores têm é oportunidade de aumentar sua taxa de exportação em uma quantidade pequena.

De qualquer forma, é dito que o bloco econômico cresceu, no período entre 2008 e 2013, cerca de 395%. Seu PIB totaliza 17 Trilhões de dólares, o que deixa a APEC atrás apenas da União Européia, que possui 19,5 Bilhões em patrimônio.

Políticas que envolvem o conjunto de países

Além de estabelecer medidas para o crescimento econômico das nações como um todo, também está entre seus planos cooperar em outras áreas.

A primeira delas é na tecnologia. Acordos visando fomentar e desenvolver os campos tecnológicos é um fator fundamental para o grupo.


Dessa forma, são incentivadas também as áreas relacionadas a geração de empregos e da melhoria da qualidade de vida nos países. Aí, com uma boa qualidade de vida e a alta quantidade de empregos gerados, a educação é influenciada.

Essas melhorias geram a chamada economia de educação. Aqui, os investimentos na formação básica de seus habitantes gera consequências positivas na economia. Os Estados Unidos se tornaram referência nesse tipo de sistema após realizarem melhorias na área educacional.