Bem Normal: O modo de identificar os padrões de consumo – ESTOA

Bem Normal: O modo de identificar os padrões de consumo

O bem normal, seu conceito técnico e econômico, veja as suas diversificações, e vínculo com seus ganhos mensais


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Quando uma pessoa está desempregada, sem fonte de renda, e não consegue arcar com as suas despesas, com contas e boletos, significa que não há nenhuma procura por outros gastos ou  e consequentemente passam a economizar os serviços e produtos que usam para sobrevivência, e de uma hora para outra isso pode mudar e a situação melhorar, ocorrendo um Bem Normal.

ENTENDA O BEM NORMAL

De forma explicativa, o bem normal é um fenômeno econômico em que uma pessoa trabalha e tem um salário, ou está cadastrada em um programa do governo em que é disponibilizado um auxílio para que as famílias e indivíduos tenham recursos para sobreviverem.

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Estar em alguma dessas situações acima, de acordo com o bem normal, significa que ocorre uma movimentação maior de gastos.

Então se antes era comprado comida de uma marca, agora de outra mais cara e com uma qualidade melhor será consumida, logo temos um bem normal acontecendo, pois a procura e os gastos aumentam conforme o tamanho da renda obtida, fazendo mais movimento na economia também.

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Os bens gerais, que são considerados normais, são os que têm um crescimento de consumo regular referente aos orçamentos de pessoas que terão como pagar e arcar com a compra, são a compras de veículos para uso próprio, como carros ou motos, fazer viagens, comprando serviços de empresas de turismo.

Atualmente um bem normal proporcionado pela tecnologia, é o consumo de comidas prontas por meio de delivery ‘s, aplicativos que prestam serviços de locomoção, são gastos regulares no estilo de vida e consumo das pessoas, afinal é um mercado que cresceu, pois há uma demanda grande para o que está sendo ofertado 

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Para que esses bens valham a pena o consumo e consequentemente se tornem parte dos bens normais, ficará dependente do fator econômico, elasticidade-renda, é ela quem mostrará para o consumidor se o preço do produto cabe no orçamento, afinal a elasticidade é a oscilação em procura de algum produto ou serviço referente ao seu preço.

Ou seja, em questões de elasticidade e sua relação com a renda, um produto será comprado se houver demanda por ele, e essa demanda baixa, trará um preço menor, essa demanda alta, trará um preço maior. Quando a demanda é baixa se torna outro fenômeno econômico, o bem inferior. 

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Por exemplo, um indivíduo recebe mensalmente um valor que proporciona arcar com o pagamento de um carro, se o valor que recebe aumenta, poderá comprar outro carro e ter dois, ou comprar um que entregue mais funções e tenha uma qualidade melhor.

Ou uma pessoa tem um orçamento de quanto usará  para a compra do mês, e compra itens principais e de mais uso, se a sua renda é ampliada e consequentemente o orçamento também, terão mais itens compondo a compra. 

Quando uma elasticidade – renda tem uma demanda intensificada, considera-se que o preço é aceito, acessível e positivo, caso contrário, o preço é considerado como, recusado por consumidores, inacessível e negativo, ou seja, para ser ou não acessível dependerá da renda  obtida.

No comércio é comum encontrar diversos produtos que todos têm igual, ou semelhantes, por mais que seja, de marcas diferentes, a causa será prestar o mesmo serviço com o produto vendido.

Um exemplo são os aparelhos eletrônicos, principalmente os celulares, são extremamente usados por grande parte dos cidadãos, é algo com uma demanda grande, e mesmo os preços sendo diferentes, alguns mais caros, outros mais baratos, todos são consumidos e vendidos.

No ramo da moda é algo que a demanda é bem normal estar sempre em crescimento, principalmente quando marcas com propostas diferentes, abrangendo comércios, marcas e produções com diversos tipos de roupas foram inseridas no mercado, é uma demanda que cresce muito, pois é facilmente encontrado roupas boas, com valores baixos.

OS BENS ESSENCIAIS E OS BENS DE LUXO

As rendas mensais não são exatamente iguais para todas as pessoas, a proporção da renda é variável e são essas variações que definem o padrão de vida de uma pessoa.

Os bens normais, como um carro, estão disponíveis de forma popular, mas existem vários modelos e alguns que só quem tem uma fortuna milionária pode comprar, e é isso que separa os bens essenciais dos de luxo, o padrão e estilo de vida que a pessoa pode comprar.

BENS NORMAIS ESSENCIAIS  

São aqueles acessíveis e principalmente que fornecem a  sobrevivência para um indivíduo, como alimentos, acesso a coisas básicas, como energia elétrica, saneamento básico.

Como é possível aumentar o padrão de vida, com o trabalho e esforço, é natural que com o tempo, sem ao menos alguém precisar ser rico, tenham mais oportunidades de adquirir outros bens, que são feitos e produzidos em massa. 

BENS NORMAIS DE LUXO

São aqueles acessíveis para pessoas muito ricas, como a despreocupação de ir em algum lugar e consumir o que deseja, sem que isso afete os gastos e despesas a serem pagos.

Por exemplo, gostar de uma marca de roupa que tem peças muito caras, mas a pessoa tem uma renda em que pode pagar por aquilo quantas vezes quiser, ou ela comprava uma vez ao ano, mas como teve uma renda maior, compra mais vezes.

O CONTRÁRIO DE BENS NORMAIS 

Quando o bem normal acontece significa que a demanda pelos bens que consumiram antes, passaram a fazer parte do fenômeno de Bem Inferior, afinal, um produto que era comprado antes não é mais comprado, pois o consumidor ganha proporcional ao comprar algo com uma qualidade superior a de antes.