COE: entenda como funciona esse tipo de investimento – ESTOA

COE: entenda como funciona esse tipo de investimento

A COE pode ser usando como fundo de renda fixa e de renda variável ao mesmo tempo


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Conseguir bons pontos na sua carteira de investimentos pode ser fundamental no mercado financeiro, com o Certificado de Operações Estruturadas (COE), é possível atuar em cenários que são difíceis de conseguir grandes ganhos. 

Os ganhos e perdas quando você aplica a COE no seu investimentos, podem ser limitados, isso porque quem aplica pode ter noção de quanto dinheiro terá ao final do investimento.  


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O que é a COE?

O Certificado de Operações Estruturadas (COE), está disponível no mercado financeiro brasilerio há algum tempo, deste modo pode ser parecida com as notas estruturadas, que são populares na América do Norte e Europa.

Os COEs são um produto financeiro que mistura aplicações consideradas como renda fixa e renda variável, transformando essas suas rendas em um só produto. Portanto, o conjunto de ativos, pode também ser parecido com o funcionamento de um fundo de investimentos.  

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Essa aplicação possui data de vencimento, assim como pode apresentar ao investidor ganhos e perdas, portanto o COE é um produto que pode atender a investidores considerados conservadores, que têm receio de aplicar em mercados mais arriscados, como para os que são experientes no mercado financeiro, que busca, diversificar suas aplicações em mercados mais soofusticado.

Como funciona? 

Por ser um produto que possui características diferentes dos investimentos mais conhecidos , é necessário entender como os certificados funcionam antes de iniciar com a aplicação na hora de realizar seu investimento.  

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De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quantos os COEs são  emitidos através de instituições bancárias, é necessário que a aplicação seja registrada na bolsa de valores brasileira. 

Os COEs podem ser ofertados publicamente desde 2015, entretanto antes eles eram distribuídos de maneira privada, sendo assim esse tipo de aplicação só era utilizada entre clientes que possuem uma renda alta em bancos, foi a CVM que permitiu que os COEs fossem vendido entre corretoras e distribuidora, fazendo com que ficasse mais popular no mercado de ações. 

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No entanto, é necessário que As instituições financeiras forneçam um Documento de Informações Essenciais (DIE), especificando como funciona a aplicação do COE nos investimentos, portanto devem estar presentes no DIE, explicações sobre o funcionamento do produto, previsão  de fluxo de pagamentos, riscos envolvidos, garantias, prazos, expectativa de rentabilidade, entre outras informações. 

Na hoora de aplicar o COE, o investidor precisa receber um termo de ciência de risco além do DIE, indicando os riscos que podem acontecer quando utilizar o COE.

Legenda: É necessário registrar a aplicação em COE na bolsa de valores brasileira Créditos: Sophia Bernardes

Tipos de COE’s

Por ser uma aplicação flexível, é possível que o  investidor adote uma variação de estratégias, já que a rentabilidade depende do tipo de aplicação feita em cada produto, já que uma ação em COE pode apresentar diferenças de um COE que tem como foco os ativos de renda fixa ou em moedas.  

O COE pode ser dividido em dois grupos diferentes, deste modo cada um deles pode oferecer garantias distintas. 

Os COEs em Valor Nominal Protegido tem como objetivo garantir que o investidor receba o valor aplicado inicialmente, mesmo quando os ativos de referência do produtos apresentam um desempenho negativo. Este tipo de aplicação em COE pode apresentar vantagens para quem possui pouca experiência no mercado financeiro.  

Já o COE em Valor Nominal em Risco, não oferece garantias quando o investidor perde os ativos, deste modo só será possível perder até o limite do capital que foi investido inicialmente. 


Riscos 

Como dito anteriormente, é importante que o investidor também saiba os riscos que essa aplicação pode ter, sendo assim é possível saber qual alternativa se encaixa com o seu objetivo principal na hora de investir. 

O risco de crédito do emissor, pode fazer com que o investidor encontre dificuldades na com créditos no banco emissor, portanto dificultando o processo aplicados através do COE, é importante saber que os certificados não podem ser cobertos pelo Fundador Garantidor de Créditos (FGC, em casos como este. 

Já o custo de oportunidade, faz com que o investidor tenha que abrir mão da rentabilidade de outra aplicação, sendo assim voltando para início do investimento, deste modo a possibilidade de acontecer este risco pode ser grande quando  o COE é aplicado nos investimentos.  

Por último, o risco de liquidez, apresenta uma data de vencimento fixa quando o investidor obtém o certificado da aplicação em COEs, que em geral faz com que os certificados sejam emitidos com prazos de pelo menos dois ou três anos, alguns podem até chegar a cinco anos. 

Portanto, os COEs apresentaram muitas flexibilidades e vantagens na hora de investir no mercado financeiro, já que  os investidores possuem acesso em variados ativos de referência, assim como nos mais sofisticados, sendo uma boa opção para ter um bom crédito na sua carteira de investimentos.