COFECON: veja como este regulador funciona – ESTOA

COFECON: veja como este regulador funciona

O órgão responsável por fiscalizar a atuação de economistas


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Todas as profissões possuem uma instituição ou organização responsável por fiscalizar sua atuação. No caso dos economistas, quem desempenha este papel é o Conselho Federal de Economia (COFECON).

Além de fiscalizar a atuação dos profissionais em diversas instituições, este órgão também é encarregado de cuidar da atividade dos economistas ligados ao Banco Central do Brasil.


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Quando o COFECON foi criado?

O nascimento do Conselho se deu no ano de 1951, através da Lei nº 1.411/51. A legislação é responsável por fiscalizar a atuação dos economistas no Brasil que, atualmente, já supera os 230 mil profissionais.

A lei foi assinada no dia 13 de agosto que, posteriormente, ficou conhecido como o dia do economista no Brasil.

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A Lei nº 1.411/51 foi assinada em agosto de 1951/Foto: itchaznong – stock.adobe.com

Apesar disso, os contornos administrativos do conselho que conhecemos hoje só foram ser concedidos 16 anos depois, em 1967. Na época, isso foi feito através do decreto-lei nº 200, que instituiu o funcionamento das chamadas autarquias.

Esse conjunto configura órgãos de administração indireta, classificação assegurada pelo conselho até os dias atuais. Apesar de pertencer à administração do Estado, possui autonomia em sua atuação.

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Segundo o próprio decreto, para representar uma autarquia, o órgão deve ter “o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.

O que é o Conselho Federal de Economia?

Por ser desenvolvido juntamente à introdução do profissional de economia no Brasil, o Conselho busca garantir a atuação legal e ética da profissão. Assim, além de emitir carteiras profissionais, a instituição também implica normas e punições relacionadas à figura do economista.

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Apesar de ser extremamente abrangente, os economistas domésticos não são regulados pelo COFECON. Este, por sua vez, é o papel do Conselho Federal de Economistas Domésticos (CFED).

Cada unidade federativa brasileira, além disso, possui o seu próprio Conselho Regional de Economia (CORECON). Cada um deles é administrado pelo COFECON.

Além de suas ramificações estaduais, o conselho federal também é composto por outros 18 conselheiros. A liderança da instituição é definida anualmente, com mandatos que duram um ano.

Até o momento de redação deste artigo, a última eleição ocorreu no dia 10 de dezembro de 2022, definindo Paulo Dantas da Costa como o novo presidente do COFECON e Eduardo Rodrigues da Silva como vice-presidente para atuar no ano de 2023.

Imagem ilustrativa/Foto: InBehaviorLab

Anteriormente, eles ocupavam, respectivamente, os cargos de vice-presidente e de conselheiro federal.

Quais as suas atribuições?

As atividades do COFECON estão descritas na Lei nº 1.411, de 13 de agosto de 1951. No artigo 7º, a legislação define o Conselho deve:

  • Contribuir para a formação de mentalidade econômica pela disseminação da técnica da área;
  • Orientar e disciplinar o exercício da profissão do economista;
  • Organizar seu regimento interno;
  • Atuar na examinação e aprovação dos regimentos internos dos CORECONs, mantendo sua unidade de ação;
  • Julgar as penalidades impostas pelos CORECONs;
  • Conduzir estudos e campanhas para promover a racionalização econômica do país;
  • Organizar os Conselhos Regionais, incluindo sua composição e a eleição de seus membros;
  • Elaborar o programa das atividades descritas nos itens anteriores, e sua realização;
  • Servir de órgão consultivo ao Governo.

O que faz um economista?

A atuação de um economista é fiscalizada pela COFECON. O exercício do profissional foi garantido em 1951, no governo de Getúlio Vargas.

As atividades desta profissão configuram enxergar a Economia como uma ciência para, além de entender como os bens financeiros circulam, desenvolver teorias e técnicas para moldar modelos mais assertivos.

Dessa maneira, é possível tomar melhores decisões profissionais.