Conheça o FIP: fundo de investimento em participação – ESTOA

Conheça o FIP: fundo de investimento em participação

A remuneração através da participação em empresas


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O abrasileirado de Private Equity, os FIPs são os fundo de investimento em participação, servindo como uma classificação de fundo exclusivo, repleto de benefícios. 

Assim como seu nome indica, o ganho deste fundo de investimento é pela participação dentro de uma empresa, podendo ser sociedades limitadas e ser de capital aberto ou fechado. 

Por seu caráter de natureza, o fundo atuando em uma empresa de capital fechado ganha o nome de capital privado, ou private equity, e por seu retorno ser através de participação em empresas, é um fundo fortemente caracterizado por sua exclusividade.

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O que são e como funcionam os FIPs 

Os FIPs tem como principal objetivo monitorar o desenvolvimento da empresa, ter uma participação ativa, porém, acima de tudo a intenção é lucrar sobre. Em sua grande maioria, os FIPs são em companhias de capital fechado e sociedades limitadas, que apresentam resultados a longo prazo.


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Um dos aspectos que mais diverge o FIP dos outros fundos de investimento, além da exclusividade, é que o patrimônio do fundo deve ser pelo menos 90% de ações e títulos de empresas.

Como qualquer outro fundo de investimento, os FIPs não fogem do conceito de condomínio. O capital de diversos investidores é apanhado, sustentando o aglomerado que atua o bloco de investimento em empresas. 

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Essa reunião de capital é aplicada sobre projetos e companhias características do perfil do FIP, que posteriormente gera o lucro que é repartido entre os investidores formadores do condomínio.

Divergindo de outros fundos de investimento, como os FIIs, os fundos de investimento imobiliário, os FIPs atuam diretamente na bolsa de valores, tendo a mesma como mediante. Por essa razão, eles se constituem como investimento de renda variável, porém de classe fechada. 

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Além de ser requerido o serviço de uma assessoria especializada para garantir que as captações sigam e cumpram as normas da CVM.

Imagem ilustrativa/Foto: Reprodução

Quais são suas vantagens e desvantagens

De modo que a intenção do fundo de investimento em participação é justamente ter presença e influência na empresa, uma das maiores vantagens dos FIPs é a governança corporativa. Embora o objetivo claro seja o lucro, esse fundo acaba se aproximando de gestão de negócio, ou seja, o fundo abre espaço para os investidores terem poder de decisão e fala na companhia. 

Mas vale lembrar das altas taxas de retorno que o fundo apresenta. Juntamente aos privilégios tributários, como a grande parte das empresas presentes no fundo são projetos novos e aguardando sua fase de desenvolvimento, uma das características mais benéficas é o potencial de retorno. 

Como mencionado anteriormente, a outra característica do FIPs é a exclusividade. Para se entrar no perfil, o investidor deve ter um patrimônio de pelo menos R$ 1 milhão, ou ser um profissional, com as seguintes qualificações: CFP, CNPI, CGA, CFA e Ancord. O que acaba se tornando uma enorme desvantagem para os demais investidores interessados. 

Ainda com uma baixa liquidez e frequência de dividendos, os FIPs não possuem uma estrutura padronizada e estabelecida. De modo que os resultados se revelam a longo prazo, os negócios e seus projetos demoram um certo tempo para serem aplicados, assim há uma falta de liquidez no mercado. Dos FIPs listados na bolsa de valores, é muito comum não encontrar compradores no mercado. 

Contudo, essa é uma das desvantagens que já está manifestando comportamento oposto, dado que conforme a empresa cresce e amadurece, a liquidez tende a aumentar.


Quais são os tipos de fundos em participação?

Na B3, há listados 17 FIPs, todos eles se classificam em uma das quatro categorias. Os tipos de fundo variam de acordo com sua composição na carteira. 

Os FIPs de capital semente são aqueles que atuam sobre empresas com uma receita bruta anual de até R$ 16 milhões, aos olhos do mercado, esse fundo serve para a aquisição e participação de companhias iniciantes, ou seja, sementes que demonstram alto potencial de rentabilidade. 

Já o fundo de empresas emergentes, como o nome destaca, remetem a empresas desenvolvidas porém ainda pequenas, desta forma, em ascensão que tenham até R$ 300 milhões como receita bruta anual. 

Focado em projetos de desenvolvimento de produção econômica e de infraestrutura, o FIP-IE é voltado para projetos de pesquisa e inovação nas áreas de saneamento básico, água, energia, transporte, irrigação e outros. Nesse caso específico, o patrimônio investido pode estar em títulos de sociedades anônimas, de capital aberto ou fechado.

E o último tipo são os FIPs multiestratégia, que são os fundos que abrangem os que não se adequam às outras categorias.