Curva de Juros: O que é e a relação com os títulos de renda fixa

Conhecida também como “curva a termo”, a curva de juros é uma reunião que leva em consideração os aspectos da macroeconomia para ser definida e saber em qual dos tipos de curva ela irá se encaixar.

Qual o significado da curva de juros?

É um termo, que também pode ser explicado em gráficos e  imagens, como pode estar a situação dos juros de algum investimento a longo ou curto prazo, mais específico, quando for resgatar o valor de algum investimento.

Ou seja, quando um investidor vai recolher o dinheiro de uma aplicação que fez, ele paga juros por ter deixado o dinheiro ativo, e esses juros têm algumas formas de serem explicados.

De forma geral, quanto mais tempo, a longo prazo, o investimento estiver em prática, os juros terão uma inclinação de aumentar, e quando menos tempo, ou seja, a curto prazo ele estiver em exercício, terá juros mais baixos, no entanto, dependendo de alguns outros fatores essas tendências podem mudar.

Ela é uma representação gráfica, que investidores estão mais aptos e acostumados a analisarem, qual é a quantia a ser paga referente aos lucros que obtiveram de uma aplicação.

Como acontece e é selecionado as curvas de juros?

Para ser definido o aumento ou a diminuição da Taxa Selic é feita uma reunião no COPOM (Comitê de Políticas Monetárias) a cada 45 dias, mas para definir a curva de juros, existe outro processo e outros fatores envolvidos para essa conclusão.

O fator mais importante e que entrega mais impacto para a definição da curva de juros é o aumento, diminuição ou normalidade da inflação, ou seja, quando é feita uma estimativa de aumento da inflação, automaticamente o governo aumenta a taxa de juros. 

Qualquer mudança na inflação, há intervenção estatal do valor da taxa de  juros, sendo assim, podemos concluir que quando há uma estabilidade na economia e baixo nível de consumo, a taxa de juros diminui.

A equipe do Banco Central conta com a formação da curva de juros, pois veja, eles tem um orçamento para decidir as aprovações de reformas, e intervenções na economia, é necessário que sejam pessoas habilidosas e profissionais de grande segurança, afinal as atitudes, gastos, despesas e decisões que eles tomarem, também é importante para definir o direcionamento na curva de juros, ou curva a termo.

É mais perceptível analisar quanto será a taxa de juros quando ela for a curto prazo, mas o tempo vai passando e o valor vai ficando cada vez mais imperceptível, principalmente para títulos públicos de renda fixa.

Existem tipos de curva de juros: Conheça elas e aprenda a interpretá-las 

Vamos listar e explicar quais são as principais e mais comuns curvas de juros, cada uma com resultados diferentes quando expostas.

• Curva normal;
• Curva fortemente inclinada;
• Curva Flat ou curva plana;
• Curva Invertida.

CURVA NORMAL

É comum e já estimado que haja um leve aumento ou outras mudanças na inflação, logo é mais a curva que esse tipo de juros tem é esperado que ocorra.

CURVA FORTEMENTE INCLINADA

Pode acontecer por dois motivos, o primeiro é que a economia tem um crescimento radical, que rapidamente pode se normalizar, este crescimento se dá pela pouca oferta de produtos para uma demanda grande e forte, isso gera um aumento da inflação, e o governo aumenta os juros.

O outro motivo é a escolha que os investidores passam a ter ao decidir em qual título aplicar, por medo, acabam escolhendo os de curto prazo, então mais uma vez terá uma curva inclinada radicalmente pelo aumento de juros, que mesmo se normalizando rapidamente, terá um aumento antes por causa do déficit de longo prazo do governo.

CURVA FLAT OU PLANA 

É raro acontecer, mas quando acontece muda rapidamente esse cenário. É um momento de imprecisões ou apenas de transferência de curva, pois não se sabe em quanto está a inflação.

Ela é fácil de entender e analisar, é quando as taxas de longo prazo estão iguais as taxas de curto prazo.

CURVA INVERTIDA

Simboliza o pior cenário de juros, pois significa que os juros de longo prazo estão menores que os de curto prazo, formando exata paralisação da economia, uma forma de resolvê-la é com mais compras de títulos de curto prazo, pois as taxas vão diminuindo.