Custo unitário básico: Conheça o termo – ESTOA

Custo unitário básico: Conheça o termo

A métrica que busca medir parte dos custos de um negócio


Advertisement


Advertisement


O CUB é extremamente utilizado nas maiores construtoras. Através dessa estimativa, é possível identificar e calcular o custo global de um empreendimento.

Dessa forma, através de uma estimativa dos preços para a construção de determinado imóvel, é definido o CUB. Dentro da engenharia, esse é um dos mais importantes parâmetros a se levar em consideração.

Como o Custo unitário básico funciona?

O CUB visa, através da avaliação dos preços dos materiais utilizados na construção de determinada obra, seja ela um condomínio, imóvel ou até mesmo uma residência.

Advertisement


O Custo Unitário Básico é determinado por lei, e é obrigatório o seu cálculo. A legislação que prevê esse tipo de índice é a lei nº 4.591, do dia 16 de dezembro de 1964, descrita no artigo 54. 


Advertisement


Ela diz que o Sindicado da Indústria e da Construção Civil deve, até o dia 5 de cada mês em questão, os custos de cada categoria de imóvel.

Dessa forma, são levados em consideração os gastos com materiais, mão-de-obra e equipamentos.

Advertisement


O principal objetivo do CUB é determinar o custo orientativo de uma construção. Dessa forma, esse índice pode ser utilizado como referência na hora de construir diferentes imóveis, e para medir a taxa de juros e inflação, para a correção de contratos relacionados a esse setor.

O CUB vai se referir diretamente ao custo e não ao preço da instalação em questão, reduzindo os desvios que podem existir entre o custo estipulado e o real para dar uma noção mais clara sobre a quantia.

Advertisement


Calculadora na frente da imagem de um imóvel/Fonte: Mais controle

Por isso, é de considerar um desvio de, aproximadamente, 20% para cima ou para baixo em seus resultados.

Antes de descobrir como a fórmula funciona, é importante entender sobre as categorias em que os imóveis são separados.

Quais as categorias de construções?

Dentro dessa métrica, existem diversos tipos de classificação de imóveis. Isso vai ditar a maneira com a qual o cálculo será feito.

Essas categorizações são chamadas de projetos-padrão e, como seu nome já diz, elas vão servir para comparação e de base para a ponderação dos resultados.

Desse modo, os valores obtidos a partir da fórmula serão apurados conforme esses modelos.

Os projetos R1 são conhecidos como residências unifamiliares, já os R8 e R16 como residências multifamiliares. O PP4 se refere a prédios populares, e o RP1Q como residência popular.

 Existem ainda o PIS que configura projetos de interesse pessoal, CAL8 que diz respeito a projetos comerciais de andares livres, CSL8 e CSL16 que são projetos comerciais de salas e lojas e o GI que se refere a galpões industriais.

Após ter em mente os projetos-padrão que vão mediar o cálculo, é hora de entender como funciona sua fórmula.

Como o cálculo é feito

O Custo Unitário Básico faz, basicamente, um levantamento entre os materiais, equipamentos e mão-de-obra utilizados e a área onde a construção foi feita.

Então, para descobrir a relação entre real e metro quadrado (R$/m²), o cálculo a se fazer é o seguinte.

(Recursos utilizados + Mão-de-obra + Equipamento) dividido pela área construída.

Dessa forma é possível obter o levantamento do preço estimado associado a cada metro cúbico construído em uma obra em questão. 

Ainda é possível estipular o valor total do imóvel em questão. No entanto, essa estimativa é dada por uma fórmula diferente.

Ilustração de imóvel/Fonte: Blog Lopes

Nela, outro termo entrará em questão. Ele é chamado de Itens não inclusos, e visa considerar uma série de outros fatores que não seriam levados em consideração no cálculo do CUB.

Esse termo diz respeito a todos os custos que são íntimos de cada tipo de imóvel, ou que não dizem respeito à sua construção.

Dessa forma, taxas de regularização, despesas que são relacionadas à preservação do espaço e da fundação serão incluídas nesse tipo de cálculo.


Então, para chegar a uma estimativa de um custo final, é utilizada a seguinte fórmula:

(CUB + Área de construção + os Itens não inclusos) x (1 + BDI)

Nesse caso, BTI se refere a um outro conjunto de fatores. Eles são os Benefícios e Despesas Indiretas, integrados por custos para manter uma boa gestão de obras.

É importante levar em consideração esse tipo de cálculo para, principalmente, ter uma noção da quantia que será gasta na construção de um imóvel.