Depressão Econômica: Como acontece e se torna história

A depressão econômica é tida como um agravamento do que poderia ser apenas uma crise descomplicada de resolver, mas que toma grandes proporções e faz com que os impactos sociais sejam mais fortes e mais desagradáveis em um país.

Ela é tão marcante para um país que se torna história e serve de fundamento para que os erros que a levaram  acontecer não venham a ser cometidos novamente.

Entenda o que é uma Depressão Econômica

É um estado preocupante e grave em que um país se caracteriza, pode durar meses ou anos, mas sempre serão perceptíveis algumas de suas consequências, seja no governo ou na vida dos cidadãos.

São momentos que se tornam histórias por todo o mundo, principalmente porque toda depressão econômica pode causar danos em outros países, como por exemplo, a crise de 29, também conhecida como Black Thursday de 1929.

Simplificando, as grandes depressões econômicas podem aumentar drasticamente o desemprego, e leva até a morte, pois com os cortes de funcionários e colapsos de empresas privadas, o indivíduo fica com dificuldades, passa necessidade, logo a pobreza também aumenta e o Estado passa a ter uma receita baixa para conseguir atender toda a população.

Diferenças entre Recessão Econômica e Depressão Econômica e suas características

A recessão econômica é uma crise que comparando com a depressão econômica é mais simples de resolver, ou seja, é uma crise pontual e específica, com poucos impactos sociais.

Ela tem como características principais: 

• Dificuldades para manter e juntar os  investimentos;
• Aumento de custos, consequentemente, aumento do preço final de produtos;
• Fragilidade no mercado;
• Poucas oportunidades de empréstimos bancários;
• Bolhas econômicas, em que os investidores aplicam em ativos com valor acima que o normal, mas depois tem prejuízo quando o valor volta ao que era antes.

Já a depressão econômica, como foi dito anteriormente, é mais grave, pois enquanto em uma recessão é possível manter um mercado e ir moldando ele para um mercado melhor e em desenvolvimento, na depressão econômica não.

As chances de um comércio, loja, empresa, indústria falirem são maiores, com isso podemos dizer que tem como principais características:

• Alto grau de desemprego:  as empresas acabam fazendo cortes quando a situação passa a ficar difícil, quando contrataram era porque estavam com uma forte demanda, e precisavam de uma produção operária proporcional a quantidade que precisavam vender, no entanto, por conta da economia em estado grave a demanda diminui e não há como pagar os trabalhadores. Outro fator é a falência de empresas;

• Falência: empresas só conseguem se manter quando vende, como o número de desemprego aumenta mais as pessoas param de gastar e consumir diversos tipos de produtos, pois não teria como pagá-los e então as empresas param de ter lucros;

• Exportações afetados: o mercado externo passa a ter impactos negativos com pouca produção e poucas vendas;

• Baixa produtividade nacional: escassez de recursos, baixa motivação e pouca demanda fazem com que a fabricação de produtos diminua.

• Apuros nas cadeias econômicas: consequências em matérias-primas relacionadas com o meio ambiente.

Quais as causas que levam a uma depressão econômica?

É importante entender quais são as motivações que levam um país a entrar em uma crise econômica, ela pode acontecer por muito otimismo e muito pessimismo.

• Guerras civis, conflitos políticos, pandemias, políticas econômicas inadequadas: São motivos que podem gerar impactos ruins, no caso se a Guerra for mundial ou for uma pandemia, os impactos são maiores, duradouros e afetam todo um ou mais países;

• Curva de Laffer: uma teoria econômica que explica o quanto um governo deve cobrar de impostos, caso cobre mais do que deveria e ao invés da receita fiscal ser aumentada ela diminui, pois muitas pessoas não pagam os impostos e a meta fiscal do governo fica fora do planejado;

• Consumos fracos perto da oferta, ou seja, muito produto para ser vendido, poucas pessoas querendo comprar;

• Pegar empréstimos, principalmente negócios que estão se iniciando pegam empréstimos para terem melhores condições de trabalho e com o tempo buscam formas de pagá-lo ao banco, mas as taxas de juros são altas e em excesso pode elevar a inflação, fazendo os preços subirem, as empresas fazerem cortes de funcionários ou falirem.