Oligopsônio: como funciona essa estrutura oposta ao oligopólio – ESTOA

Oligopsônio: como funciona essa estrutura oposta ao oligopólio

O desequilíbrio entre vendedores e compradores


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A forma de mercado habitual em microeconomias, o oligopsônio é o cenário em que se encontra um número de vendedores superior ao de compradores. A estrutura particular é pouco comum entra na mesma terminologia de oligopólio, monopólio e monopsônio. Considerando que também é uma competição injusta de mercado.

Definida pelo cenário incomum, é julgada por ser uma forma irregular e distorcida, ela gera desequilíbrio e carência no mercado.

Definição de um oligopsônio

Essa competição imperfeita, como é chamado no mercado financeiro, é um grande resultado de negócios com um público alvo e de consumidor extremamente reduzido. Desta forma, há mais vendedores do que compradores, mais oferta do que demanda. 

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Sendo possível identificar as características no mercado de aeronaves, por exemplo. 

É um produto raro, com pouca necessidade e demanda, mesmo por companhias aéreas e pessoas com o poder aquisitivo disponível, não é um produto que atende à procura da maior parte da população. Contudo, o mercado de produção e venda é repleto de opções. Tanto de vendedores quanto de aeronaves. 

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O termo referido oposto ao sistema de oligopólio, que estrutura uma relação de concentração de diversos serviços e/ou produtos por poucas empresas dominantes. Ou seja, poucos vendedores, muitos compradores.

Suas características

Embora não pareça tão prejudicial e alarmante quanto a oligopólios, esse cenário não é excepcionalmente raro e pode acarretar uma série de consequências negativas. No mercado e na prática.

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Uma de suas características mais marcantes é a influência que o consumidor tem sobre os vendedores, principalmente, sobre os valores do bem, serviço ou produto. Desta forma, o comprador pode demandar por preços inferiores, gerando uma redução em massa dos valores. 

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Visto que não há demais demandas no mercado nichado. 

O que gera ainda mais problemas para os vendedores ao considerar que a produção e mão de obra do serviço ou peça não é de difícil acesso ou complexidade. Contribuindo ainda mais para o sistema de desequilíbrio. 

Exemplos de oligopsônios

Um exemplo que manifesta os problemas citados são os supermercados grandes em cidades pequenas. Evidenciando a razão do cenário se desenvolver em microeconomias.

Imagina-se que os produtores de alimentos são os vendedores, então os fazendeiros por exemplo, e a rede de supermercados são os compradores que irão revender as frutas e legumes.

Por ser uma cidade pequena, não há uma grande quantidade de supermercados necessários, portanto poucos compradores. No entanto, há um número volumoso de fazendeiros, ou seja, vendedores.

Esses muitos produtores vão competir entre si e, logicamente, abaixar os preços para ser escolhido pela rede e fechar um acordo. Desse modo, a grande rede de supermercados tem uma enorme influência sobre pequenos fazendeiros.

Imagem ilustrativa/Foto: Reprodução

Outros exemplos de oligopsônio são: a indústria de cigarros, mercado de carnes, telas para cinema, restauração de automóveis, setor de aço. Uma vez que são produtos e serviços acessíveis, com pouco público, porém muitos vendedores. 

Quais são suas consequências?

De fato, quem vai sentir o maior impacto do esquema vão ser os vendedores. Somando as exigências dos compradores, o baixo lucro e as condições de produção e venda em geral, são eles os mais prejudicados. 

Os compradores sempre serão os detentores do maior benefício. Nem mesmo o consumidor final vai ser afetado, nem prejudicado nem beneficiado pois o comprador provavelmente também participa em algum monopólio ou oligopólio com seus clientes. Consequentemente, eles podem ser os compradores no mercado  de oligopsônio, e ao mesmo tempo são os vendedores oligopolistas.


De modo simples, apenas porque uma rede de cinema comprou suas telas de projeção por um valor baixo, não significa que os ingressos vão abaixar de preço.

Vale ressaltar que esse sistema é um dos maiores amostras de desequilíbrio no mercado, correndo risco de se tornarem um cartel. O custo de produção da grande empresa foi reduzido, enquanto o preço de venda se manteve. Assim sendo, seu lucro, que já é incessantemente superior ao produtor original, vai ser maximizado.