Funcionamento do Comércio Internacional

O comércio internacional é uma das engrenagens que movem a relação e a economia entre os países.

Além de ser uma maneira de trocar serviços, produtos, entre outros, esse tipo de comércio serve também para tanto enfraquecer, quanto criar vantagens econômicas em determinadas regiões.

Como funciona esse tipo de comércio?

O Comércio Internacional se dá pela relação comercial entre dois ou mais países.

Nessa relação, são trocados serviços, mão de obra, produtos, commodities, e até a troca de capital.

Dessa forma, é esperado em troca uma quantia de dinheiro de igual importância ao serviço prestado.

Quando a troca não envolve dinheiro, ela é caracterizada pela troca internacional.

Dessa forma, o mercado internacional é movimentado e a relação dos países envolvidos melhora, podendo formar alianças mercantis.

O Banco Mundial, por exemplo, prevê a redução da pobreza e a prestação de serviços humanitários em áreas de risco. Isso se configura como uma parte do comércio Internacional.

Essas transações são mediadas por um conjunto de regulações que se concentram em um órgão. Dessa forma, a OMC foi criada.

O que é a OMC?

Fundada em 01/01/1995, a Organização Mundial do Comércio foi criada excepcionalmente para mediar as relações mercadológicas no mundo, como a criação de acordos financeiros e todas as transações realizadas entre os países.

Ela possui uma comissão, que através de congressos estipula as regras que vão guiar o andamento dessas interações.

A organização ainda incentiva o desenvolvimento econômico de países emergentes.

Dessa forma, a OMC é integrada por países que seguem as mesmas diretrizes e objetivos que o conjunto. Atualmente, cerca de 160 países fazem parte dela, enquanto 20 deles estão interessados em se juntar. Isso representa cerca de 98% dos países no mundo.

História do comércio internacional no Brasil

Esse tipo de comércio é antigo no país. Logo depois do seu ‘’descobrimento’’, por parte de Portugal, a prática começou.

Nessa época, ainda que dependente do país Europeu, o Brasil começou a exportar commodities, como o açúcar e o ouro.

Dessa forma, conforme os anos foram passando, o Brasil virou um dos maiores exportadores dessa área.

O país ainda possui uma série de acordos, que prevêem vantagens econômicas e trocas de serviços. 

Dentre os países que fazem parte desses acordos, estão o Japão, Canadá, Alemanha e Portugal. Eles possuem acordo de previdência com o Brasil.

Apesar desses acordos, essa prática ainda é extremamente fechada no Brasil. Em 2017 o país ficou atrás de nações como a Somália, a Coréia do Norte e a Venezuela.

Além disso, o país se mostra extremamente conservador perante ao tópico. Boas relações de comércio exterior com o mundo foram e continuam sendo a chave para o desenvolvimento econômico de vários países.

O Mercosul, por exemplo, foi uma das poucas tentativas de abrir seu comércio. A decisão, no entanto, apenas fez com que seu mercado se consolidasse em seus entornos, não influenciando em quase nada países externos.

A integração comercial é um dos pontos cruciais para a expansão do Brasil.

Comércio Internacional dentro das empresas

As relações comerciais também se dão entre empresas de diferentes países. Normalmente, as parcerias e acordos que prevêem a participação dessas companhias no exterior são os mais estabelecidos.

Ao contrário do Governo, as empresas brasileiras vêm cada vez mais investindo nesse âmbito, expandindo cada vez mais o seu alcance.

A internacionalização de empresas brasileiras que foram para lá fora começou na virada do milênio. Lá, companhias como Havaianas, Embraer e Fitesa identificaram as vantagens de se relacionar internacionalmente, e decidiram entrar nesse mercado.

A Siscomex é um programa brasileiro que pretende facilitar a criação de acordos e de transações internacionais, especialmente para empresas.

Acordos comerciais

Dessa forma, uma série de alianças podem ser formadas.

Dentre elas, uma das mais expressivas é a criação de blocos econômicos. Eles são acordos estabelecidos entre países, em sua maioria, vizinhos, que visam facilitar e generalizar as vantagens entre seus membros.

Neles, geralmente são acordadas áreas parcial ou inteiramente isentas de taxas transitórias, e o facilitamento de operações econômicas entre blocos.

Existem ainda os acordos de livre comércio, que prevêem zonas totalmente livres de taxações sobre as trocas de bens e serviços.