Fundo passivo: entenda como aplicar

Uma das modalidades mais populares, o fundo passivo é o fundo de investimento caracterizado por sua gestão passiva sobre os ativos que procura acompanhar um benchmark ao implementar as mesmas estratégias e planos.

Composto por ativos negociados na bolsa ou por um índice da escolha do grupo, é um fundo que proporciona diversificação a baixo custo e uma série de outros benefícios.

O que é um fundo passivo?

O fundo passivo de investimento é gesticulado pela atuação passiva da equipe gestora, que visa acompanhar ou simular um índice do mercado, como o Ibovespa, indicador da Bolsa de Valores do Brasil. 

A administração passiva recebe este nome por sua gestão que adota estratégias e planos de um benchmark em função de gerar resultados semelhantes. Logo, seu objetivo não é a superação do índice escolhido, e sim somente movimentar conforme o mesmo.

Como não é possível investir diretamente no índice, o fundo replica as práticas em ordem de adquirir os mesmos resultados e lucros.

O índice definido como parâmetro, chamado de benchmark, pode ser qualquer um do mercado. Embora seja mais comum escolher algum mais regular e constante, como por exemplo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), BOVA11 (índice da Ibovespa) e o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Características

Entre os pontos característicos do fundo é a oportunidade de diversificação barata de vários ativos, de várias empresas diferentes. Um grande benefício para se ter na carteira de investimentos. 

Ainda que as escolhas da gama é realizada pelo gestor, que se torna responsável por analisar e selecionar diversos ativos. No lugar de outros tipos de fundos em que os ativos são determinados pelos cotistas.

Já em desvantagens deste tipo de fundo, é a limitação dos retornos, exclusivamente dependentes do mercado, e as taxas de administração e performance (considerada uma taxa bônus), dadas aos gestores em referência ao trabalho e desempenho dos investimentos.

Por exercer uma abordagem passiva, nas vezes em que as estratégias são simples, os próprios investidores poderiam aplicá-las, descartando assim a necessidade de uma equipe gestora e a taxa de administração acoplada.  

Pelo mesmo motivo, contudo, pelo caráter passivo, as taxas são significativamente inferiores às taxas vistas no fundo ativo. Como as alocações são feitas em coordenação ao índice, os retornos também são condizentes. Por esta razão, a taxa de administração é muito baixa.

O que tudo acumula é um fundo de investimento com retornos estáveis, altos e com custos baixos. 

Como é a gestão do fundo?

Gestão oposta à utilizada no fundo ativo, a modalidade passiva intenciona retornos a curto prazo, como acredita que as informações do momento condizem com como o mercado age, e não como o mesmo agirá no futuro.

Por esta mesma mentalidade, os lucros a longo prazo não são a prioridade pois os preços do mercado não irão sofrer alteração. Portanto, é mais benéfico investir a curto prazo, visto que independentemente se estiver caro ou barato, o ativo está em seu preço adequado.

Habitualmente utilizada em investimentos de Renda Fixa, esta tática está em discussão há décadas, contra os fundos ativos.

Fundo ativo

Contrário ao passivo, o fundo ativo é o fundo de investimento administrado por uma equipe de gestores ativos, que traçam e implementam novas estratégias constantemente a fim de superar um benchmark.

Ao invés de obter resultados similares, o fundo ativo procura ultrapassar o lucro do determinado índice. Um dos pontos positivos da modalidade que apresenta lucros acima da média.

Além de destinar os recursos em práticas originais, este tipo de fundo possibilita uma maior liberdade de atuação e administração sobre os ativos. Do mesmo modo que a liberdade é atuada pelos gestores que, pelo seu trabalho, exigem altas taxas de administração e performance.