Grupo de investimento: clique e conheça as vantagens e desvantagens – ESTOA

Grupo de investimento: clique e conheça as vantagens e desvantagens

Conheça as vantagens e desvantagens dos grupos de investimento


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Um grupo de investimento, ou clube de investimento, é um grupo de, no mínimo 3, e no máximo 50 pessoas, que possuem algum grau de afinidade das quais estão ali com o objetivo claro de investir na Bolsa de Valores.

Uma forma bastante interessante para aqueles que querem ingressar no mercado de capitais é por meio da formação de um grupo de investimento.


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Existe uma particularidade que diz que todo clube de investimento deve investir pelo menos 67% de seu patrimônio líquido no mercado de renda variável, em ações ou em cotas de fundos de ações.

Portanto, essa é uma modalidade de investimento na qual os cotistas focam no mercado de risco, já que a maior parte dos recursos do clube é destinada ao mercado de ações.

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Como os grupos de investimentos funcionam?

A dinâmica de um clube de investimentos funciona de uma maneira diferente da forma de um fundo de investimento comum.

Isso ocorre, pois, no clube de investimento existe uma regulação própria feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que pode ser encontrada na Instrução nº 494/2011 da qual trata especificamente dessa modalidade de associação.

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Uma característica muito interessante em relação ao funcionamento dos clubes é a ausência da incidência de imposto de renda sobre as operações. Portanto, se em determinada compra de ativo, o preço de ser a R$ 10,00 e sua venda ocorrer em R$ 15,00, não haverá cobrança de nenhum importo.

Legenda: Conheça as vantagens e desvantagens que integram os grupos de investimento Créditos: Reprodução

Conforme foi dito, os impostos não acontecem em um eventual ganho de capital. Mas essa mesma situação não acontece com a pessoa física, que seria tributada em 15% sobre os ganhos, desde que as vendas do mês não ultrapassem R$ 20 mil.

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Porém, isso não quer dizer que um membro de um clube de investimentos não pague imposto. Sim, isso acontece, só que apenas no resgate da cota e tanto que haja valorização. Além disso, o valor é fixo em 15%, ainda que operações day trade sejam tributadas em 20%, como ocorre na pessoa física.

Em relação ao gestor do fundo, podem haver duas situações:

Na primeira delas, sendo esta a mais simples, um membro do clube é eleito por meio de assembleia para gerenciar os recursos do fundo. Este não pode ser remunerado, a menos que tenha autorização da CVM para isso, que é o que geralmente ocorre.

No segundo caso, mais raro, um gestor é contratado, e um valor precisa ser pago. Afinal de contas, trata-se da contratação de um profissional e, como tal, ele deve receber seus numerários.

Também deverá ser paga uma taxa de administração anual à corretora pela manutenção do clube, que incide mensalmente em uma cobrança pró-rata mês.


 Quais as vantagens e desvantagens dos clubes de investimento ?

Vantagens dessa modalidade de investimentos em relação à aplicação por meio de um fundo ou pessoa física:

• Taxa de administração mais baixa; 

• Maior influência individual de um cotista em relação a um fundo de investimentos normal;

• Vantagem na tributação em relação ao investidor pessoa física;

• Maior flexibilidade na movimentação da carteira de investimentos;

• Custos menores, pois não há tantos encargos, fiscalização da CVM e correspondências aos cotistas. 

Dentre as desvantagens que acompanham os clubes, estão os possíveis desgastes pessoais que possam acontecer entre os integrantes do grupo na hora de decidir um investimento. 

Isso pode acontecer devido o clube ser formado por pessoas próximas entre si, portanto, atritos pessoais sempre podem acontecer de maneira recorrente, o que pode atrapalhar de alguma forma o desempenho do grupo como um todo.

Dessa forma, os investidores que mesmo assim aceitarem montar um clube deverão através de uma corretora autorizada pela CVM solicitar a formação dessa agremiação.

E caberá à corretora de valores cuidar de toda a parte burocrática do investimento.