Guerra comercial e seus impactos na economia – ESTOA

Guerra comercial e seus impactos na economia

A disputa econômica entre dois países que interfere na economia do mundo inteiro


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Conhecida como Trade War pelo mundo inteiro, a disputa econômica entre os Estados Unidos e a China afeta o globo como um todo.

Isso porque, os dois países são pólos econômicos muito importantes nos dias de hoje, dividindo sua relevância entre os demais países.

O que é uma guerra comercial?

Uma guerra comercial é nada mais que uma disputa econômica entre dois ou mais países. Nela, os lados opostos estarão concentrados em aumentar sua riqueza, e prejudicar a de seus rivais.

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Dessa forma, através de alianças e taxas, os países, no caso, Estados Unidos e China, tentam ao máximo prejudicar um ao outro, atingindo o restante do mundo no processo.


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Vale lembrar que a situação só é considerada uma guerra comercial quando medidas mais drásticas são tomadas, afinal, práticas como as citadas anteriormente são relativamente comuns no sistema em que vivemos.

Como esse conflito afeta os outros países?

No meio desse conflito, quem sai perdendo são economias que nem ao menos participaram dessa guerra.

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Embate entre China e EUA/Fonte: TecMundo

Isso inclui a população dos pólos participantes. Produtores, sejam eles agrícolas, pecuaristas e industriais, sentem na pele o estrago causado pelo aumento de taxas para importação e exportação.

Seus produtos vão ser exportados com dificuldade, afetando não só a economia de seu país, como a sua própria renda.

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E dessa forma, a importação se dificulta. São estabelecidos preços mais altos, ou até mesmo a interrupção das importações, dado a posição do importador nesse conflito.

Nos demais países, o aumento de taxas alfandegárias, e a tensão existente nessa situação leva à criação de alianças, que estabelecem vínculos de exportação e importação.

Isso quer dizer que a exportação de determinado produto vai ser extremamente seleta, atingindo por tabela esses países.

Quais são os motivos dos dois países?

Os países que declaram guerras comerciais, tem um objetivo direto de prevalecer economicamente sobre seu concorrente.

Geralmente, elas são iniciadas por grandes pólos econômicos, de modo que eles comecem a afetar seu rival por meio de taxas alfandegárias, e da interrupção da importação de produtos do país, o afetando de forma direta.

Dessa forma, é instaurado no mundo um momento de instabilidade econômica. Países que costumavam importar produtos de outras nações passaram a ter um grupo seleto de fornecedores, o que dificulta suas vidas.

Moedas diminuindo representando a instabilidade econômica/Fonte: Setcesp

A guerra comercial entre os EUA e a China em específico, teve início após a eleição de Donald Trump, que apontou a grande dependência de produtos importados da China pelos Estados Unidos.

Dessa forma, o então presidente na época começou a estabelecer taxações sobre esses produtos, o que, partindo da visão econômica, não eram suficientes para considerar um conflito.

A China, por sua vez, respondeu à altura, taxando inúmeros produtos importados de seu rival. Os aumentos eram consideravelmente maiores que os dos Estados Unidos.

Dessa forma, a relação entre os dois países ficou abalada, culminando em taxações bilionárias por parte dos dois gigantes.


Esse conflito é interpretado por alguns especialistas como uma medida dos Estados Unidos para frear o crescimento econômico da China, que vem se expandindo exponencialmente. Dessa forma, o posto de maior economia do mundo, que é assegurado pelos EUA, seria mantido.

Há alguma vantagem na guerra comercial?

Um dos casos mais comuns são de países que possuem alternativas a produtos taxados pelos dois participantes da guerra.

Em alguns casos específicos, podem ser identificadas vantagens.

Casos como o do Brasil, que aumentou suas exportações para a nação chinesa na época do conflito, aconteceram. 

Eles têm vantagens em âmbito econômico, porém, eles perdem na relação entre países. Apesar de exportar mais para a China, a relação do Brasil com os EUA ficou abalada.

Munição em cima de um mapa representando conflitos entre países/Fonte: Mundo Educação – UOL

As consequências podem também superar o âmbito econômico. Esse conflito pode gerar tensões geopolíticas entre os países e, no pior dos casos, dar início a um embate muito maior.

Há previsão para uma conclusão ao embate?

No final de 2019, medidas para o fim da guerra econômica que envolve os dois países começaram a ser tomadas.

Nessa época, foi estabelecido um acordo que teria por objetivo normalizar o conflito. Nele, foi acordado uma redução parcial das taxas por parte dos EUA.

Apesar disso, a China insistiu na redução integral delas, que representavam na época, cerca de 120 bilhões de dólares.

A nação chinesa também se comprometeu em diminuir as sanções criadas por meio das taxas.

As negociações andavam bem, até que chegou o início da pandemia de COVID-19.

Agora, as disputas tomaram uma cara muito mais geopolítica que econômica, no geral.

Declarações do presidente norte-americano, e a origem do vírus tornou as coisas ainda mais difíceis, e um fim ao conflito se mostra mais uma vez distante.