Intermediação Financeira: entenda como melhorar seu conhecimento financeiro

A intermediação financeira é um termo utilizado pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN), que tem como objetivo ajudar os investidores a melhorar seu conhecimento financeiro. 

Deste modo, é importante entender como este termo tem ajudado o mercado financeiro.

O que é a intermediação financeira? 

A intermediação financeira é uma atividade que tem como objetivo captar os recursos através de um instituição financeira ao lado de unidades econômicas superavitários, sendo assim repassando os recursos para unidades deficitárias. 

Essa atividade é feita através dos agentes deficitários, que são pessoas ou empresas que possuem reservas de dinheiro e que gostaria de utilizar suas finanças apenas no futuro, portanto, acumulando juros. 

O intermediário financeiro pode ser um banco comercial, fundo mútuo, fundo de pensão e entre outros tipos de instituições. 

A intermediação financeira é tão importante que muitos acreditam que a estabilidade econômica geral de um país depende de um bom funcionamento da atividade dos intermediários financeiros e do desenvolvimento do setor de serviços financeiros.

A importância da intermediação financeira faz com que as instituições movimentam os fundos de parte com o excesso de capital para partes que precisam desses fundos, portanto, fazendo com que o sistema financeiro funcione de maneira harmônica.  

Quais são os tipos de intermediação financeira?

Existem dois tipos de intermediação financeira dentro do sistema: a intermediação financeira direta e indireta. 

A intermediação financeira direta funciona como depósito de aplicadores em instituições financeiras. Este tipo de intermediação pode captar recursos no formato de CDBs, poupança, entre outros. Portanto, tornando possível emprestar para agentes econômicos recursos financeiros.

Já a intermediação indireta, os agentes superavitários são os investidores, eles podem adquirir títulos de crédito mobiliários, como ações ou debêntures. Os agentes deficitários podem captar os recursos através de títulos, oferecendo oportunidades a novos acionistas no capital social da companhia.  

O intermediador financeiro precisa ser remunerado, já que os riscos em realizar uma operação de créditos são altos. Essa remuneração precisa ser em diferenças de taxas denominadas, um spread. 

O spread é a diferença da taxa de captação fornecida pelo banco versus a taxa de aplicação destes mesmos recursos. O Brasil é o país que mais possui spread de crédito do mundo, já que o país tem muitos déficits fiscais do governo em sua taxa básica de juros.

Quais os benefícios da intermediação financeira? 

Através dos intermediadores financeiros, os poupadores podem aplicar suas reservas, e a vantagem por trás é que eles podem colher rendimentos em suas aplicações, beneficiando também a instituição nas quais estão investindo. 

Desta forma, os intermediadores financeiros conseguem se proteger dos riscos que a troca de crédito pode trazer através da pulverização dos fundos de seus clientes em diversos investimentos e empréstimos.

Os empréstimos feitos beneficiam famílias e empresas através da captação de recursos para suprir uma necessidade ou investimentos mais imediatos. 

Qual a diferença entre os agentes superavitários e deficitários? 

Os agentes superavitários são as empresas ou entidades que possuem dinheiro, essas instituições têm como o objetivo possuir cada vez mais dinheiro do que eles possuem em determinado tempo, portanto, são os poupadores. 

Estes agentes emprestam dinheiro para que futuramente os investidores sejam cobrados em juro por esta operação, como por exemplo, os bancos. 

Já os agentes deficitários são a população e entidades que não tem dinheiro, entretanto, querem utilizar suas economias neste momento. Esses agentes podem pedir dinheiro emprestado para os superavitários, entretanto, esse valor pode gerar juros. 

A atividade de intermediação financeira é de suma importância para o funcionamento do sistema como um todo, já que sua função é suprir a necessidade de todas as partes envolvidas em uma transação financeira.