Juros: entenda como este eles influenciam no mercado financeiro – ESTOA

Juros: entenda como este eles influenciam no mercado financeiro

A taxa de juros é o preço do “aluguel” do dinheiro por um determinado prazo


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Os juros são uma espécie de cobrança pelo ato de se pedir uma quantia emprestada e tradicionalmente é representado através de uma taxa de porcentagem anual.

Assim, os bancos e outras instituições financeiras realizam o meio de campo entre quem tem dinheiro e quem precisa do dinheiro. E através dessa troca surgem os juros.

Vale ressaltar que existem, basicamente, dois tipos principais de juros que podem ser aplicados em empréstimos: os juros simples e os juros compostos.

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Juros simples

Os juros simples são uma taxa fixa pré-estabelecida originalmente no ato do empréstimo feito ao tomador do crédito, e que o mesmo deve pagar pelo direito de usar o capital referenciado. 

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Nesse sentido, não há incidência de juros sobre juros acumulados nos períodos anteriores. Ou seja, o valor inicial será sempre a base para que os juros incidam nos próximos períodos. 

 Juros compostos

Já os juros compostos são juros sobre o capital inicial tomado no ato da realização do empréstimo acrescido dos juros sobre esse montante acumulado.

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Assim, para cada período do contrato (seja diário, mensal ou anual), existe um “novo capital” para que a taxa de juros seja calculada.

Esse “novo capital” é, na verdade, a soma do capital inicial e também do juro cobrado no período anterior.

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É importante ressaltar que o último dos dois tipos de juros mencionados acima é o mais comum utilizado no mercado. 

A taxa de juros é o preço do “aluguel” do dinheiro por um determinado prazo. É o percentual calculado pela divisão dos juros que foram contratados pelo capital emprestado ou poupado.

Sendo assim, algumas das considerações que se aplicam ao cálculo do tipo de juros e ao montante que um credor irá cobrar ao tomador incluem alguns fatores, como: 

• o risco de o tomador não poder pagar o empréstimo combinado;

• o tempo que o dinheiro está sendo emprestado;

• a possibilidade de intervenção do governo sobre as taxas de juros correntes;

a liquidez do empréstimo que está sendo acordado entre as partes;

• o custo de oportunidade (o custo da incapacidade do credor para usar o dinheiro que ele está emprestando);

• o montante da inflação esperada no referenciado período de tempo;

Saiba como funciona a taxa básica de juros /Foto: The Capital Advisor

Taxa de juros e a taxa Selic é a mesma coisa?

A taxa de juros Selic é a taxa mais conhecida no Brasil. Isso porque ela é a taxa básica de juros que rege a economia brasileira. Isso significa que a Selic acaba influenciando todas as outras taxas de juros como a de empréstimos, financiamentos e demais aplicações financeiras.

O valor da Selic aponta o que o governo paga de juros para as instituições financeiras que compram títulos públicos do Tesouro Nacional. A Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação do país. 

Portanto, quando o Banco Central quer reduzir a inflação, ele aumenta a Selic, porque assim, aumentará também o custo do dinheiro. Com isso, a contratação de empréstimos, financiamentos e o consumo ficam mais caros. A redução do consumo força uma redução da inflação.


Por que a taxa de juros influencia nos investimentos?

As taxas de juros tem o poder de influenciar não só os investimentos como também o dia a dia das pessoas, já que estão diretamente ligadas a diversas áreas da economia. 

Em caso de investimentos, ao final de cada operação, no prazo combinado, o investidor receberá o capital inicial investido somado aos juros combinados, depois do abatimento do Imposto de Renda, que incide apenas sobre os rendimentos e nunca sobre o valor total investido.

Nessas operações, o investidor poderá escolher entre uma taxa fixa pré-determinada, também chamada de taxa prefixada, ou optar por uma taxa pós-fixada, que ficará atrelada a algum indicador de economia, como a Selic, o CDI ou o IPCA, o índice oficial da inflação no Brasil. 

Existe ainda a possibilidade de investir em ativos com taxas híbridas, que misturam uma parte da rentabilidade prefixada com outra pós-fixada. A taxa de juros prefixada, como o próprio nome diz, se manterá sempre a mesma ao longo de todo o período do investimento. Já a pós-fixada flutuará junto com o indicador especificado.