Large Caps: entenda como funciona – ESTOA

Large Caps: entenda como funciona

Conheça tudo sobre as empresas de alta capitalização


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Large caps são as empresas listadas na Bolsa de Valores que apresentam os maiores índices de capitalização do mercado, sendo essas as companhias que lideram o mercado de ações.

São as empresas com os maiores portes, as mais altas capitalizações e mais estabilizadas e consolidadas no mercado.  


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Large Caps: o que são

As large caps, também chamadas de blue chips ou ações de primeira linha, são as empresas com indicam altos níveis de capitalização, medido através da capitalização de mercado.

Classifica-se como blue chips as companhias que demonstram uma capitalização equivalente ou acima de US$ 10 bilhões, sólidas e estáveis no mercado, com uma precificação menos volátil, em comparação a demais organizações.

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As large caps, também chamadas de blue chips ou ações de primeira linha/Foto: Reprodução

Entre as principais large caps do Brasil, ganham destaque a Ambev (ABEV3), Petrobras (PETR3 e PETR4), Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e a Vale (VALE3). 

O índice que avalia seu valor de capitalização, por sua vez, é chamado de market cap. Ele calcula em função da multiplicação das ações negociadas na bolsa de valores pelo preço em que os papéis estão sendo negociados.

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Suas características

Por representarem as empresas que manifestam as condições mais notórias do mercado de ações, as blue chips apresentam uma série de fatores característica de organizações como as mesmas. Como um maior reconhecimento e visibilidade, assim como boa liquidez e estabilidade financeira.

Uma vez que a large cap é uma companhia de destaque, elas são constantemente analisadas e discutidas. Muitas vezes, o levantamento de dados e pesquisa é realizada por um departamento da mesma, que também faz a divulgação dos resultados.

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Da mesma forma que as entidades são reconhecidas como um negócio solidificado, logo, que indica uma estabilidade comum em outras organizações populares e líderes de seus respectivos departamentos de atuação.

Uma das principais razões de que as large caps também apresentam bons níveis de liquidez, o que facilita a negociabilidade de ativos; um volume reduzido de volatilidade; e poucos níveis de dívida. 


Mega Caps, Mid Caps e Small Caps

Pelos critérios determinantes, deste modo, as empresas que se classificam como mid caps ou small caps são companhias que se encontram em um patamar do market cap abaixo.

As mid caps (ou middle caps) são empresas intermediárias, com uma capitalização de mercado entre US$ 2 bilhões e US$ 10 bilhões. Como por exemplo, a Lojas Americanas que indicam uma liquidez acima da maioria, porém, não superior às grandes empresas de blue chips.

Já as small caps são aquelas empresas com um nível de capitalização de mercado mais inferior, como a Arezzo e Multiplan.

Com um valor de mercado entre US$ 300 milhões e US$ 2 bilhões, as small caps são organizações atrativas para pequenos investidores que buscam oportunidades de valorização no longo prazo, com um histórico de análise de ativos.

Foi esse o caso da Magazine Luiza que, quando foi lançada pela primeira vez na B3 em 2018, teve os seus papéis cotados em R$ 4,02. Em 2020, dois anos depois, as ações da Magazine Luiza estavam sendo negociadas em uma cotação de R$ 27,27.

As ações, contudo, têm menor liquidez e mais riscos, assim colocando em perspectiva de que os papéis do outro lado do espectro, as large caps, possuem menos riscos e mais liquidez.

Há também o termo dado às organizações com uma capitalização que supera US$ 200 bilhões, as chamadas Mega Caps, como a Apple (US$ 2,4 trilhões), Microsoft (US$ 2 trilhões) e Google (US$ 323,6 bilhões).

Pelas características exclusivas e incomuns, não é um termo muito utilizado ou até mesmo conhecido. No Brasil, por exemplo, não existem empresas que se adequam a este tamanho de market cap.