Livre Mercado: O que é e como funciona prática
Conheça a funcionalidade do livre mercado e as escolhas da independência financeira
Você se cadastra em uma plataforma de vendas, anuncia seu produto, tem liberdade para escolher o preço, forma de pagamento, serviço de entrega e meios de devolução, termos de compra e recursos que vai atender uma pessoa que será seu cliente. É seu próprio chefe e ainda pode ter funcionários só seus. Praticar trocas formais ou informais, como por exemplo trocar uma caneta azul por uma preta com seu amigo, sem qualquer contrato, trocar o café pelo suco com um conhecido seu, essas formas se dão com a evolução do capitalismo e a demanda de novas ofertas e modelos de negócios.
Todas essas explicações são funcionalidades do Livre Mercado, que em sua definição formal é: Livre mercado é um sistema econômico de trocas comerciais entre indivíduos ou instituições sem qualquer interferência do Estado, uma economia popular, independente, alternativa e descentralizada. Funcionando com regulações pequenas e com transações privadas.
Como funciona o Livre Mercado?
A ideia por trás do conceito de Livre Mercado é simples, sem fortes regulações de órgãos governamentais, haveria competição entre as empresas e o próprio mercado iria remodelar-se, sem altos tributos, controles de preço, registros e rígidas leis, o setor privado se molda a ser mais competitivo. Com o livre mercado atuando de forma intensa, aconteceria uma queda do preço de mercadorias e prestação de serviços, além de novas oportunidades de trabalho e serviços com melhor qualidade.
Um sistema de trocas de bens, serviços por dinheiro, com baixa tarifação de impostos e tributos extras não esperados. Um dos maiores exemplos de livre mercado, em que empresas buscaram um recurso de melhoria de um sistema já existente e de forma alternativa, utilizando pessoas físicas se filiando a empresa são: Uber, revitalizou o sistema de Táxis e colocou de forma mais acessível a utilização de veículos particulares, no Brasil o Mercado Livre foi mais além e até utilizou o nome do sistema para facilitar o entendimento coletivo, pessoas puderam anunciar seus bens em uma plataforma e isso modificou o sistema tradicional de trocas de produtos.
E também um exemplo comum é o vendedor de alimentos de fabricação própria como bolo caseiro, salgados e doces caseiros, café e afins na rua, sem a taxa obrigatória que uma lanchonete cobraria na nota fiscal.
Como surgiu o Livre Mercado?
A forma que conhecemos o livre mercado hoje já passou por muitas atualizações e sempre deverá passar, mas o termo foi construído em estudos de um dos maiores teóricos econômicos de todos os tempos, Ludwig Von Mises, economista que nasceu na Ucrânia e viveu boa parte de sua vida em Nova York nos Estados Unidos. Defensor do termo “Free banking”, concorrência ao banco de forma livre e não regulamentada.
O termo já havia surgido com o escoces, filósofo e conhecido como Pai do Liberalismo, Adam Smith, no século XVIII (18). As teorias têm como base a definição de que o setor privado deveria ser livre, sem ou com pouca intervenção governamental. Vicent de Gournay e François Quesnay, ambos franceses, eram filósofos e economistas, defensores deste termo.
O livre mercado surgiu conforme as taxas, impostos e regulamentações eram sendo cada vez mais frequentes, desde 1750, impostos eram ajustados sem uma regulamentação ou fiscalização e assim os grandes economistas da época, defendiam um mercado sem a autoridade das detentoras governamentais. Os produtores de conteúdos vendíveis, estariam diminuindo ou abandonando a produção, já imaginando na taxação que receberiam.
A economia de mercado é um sistema social que baseia-se na divisão de trabalho e propriedade privada dos meios de produção. Mesmo que todos ajam por conta própria, suas ações procuram satisfazer tanto as suas necessidades e também as necessidades de outras pessoas. Este sistema é gerido pelo mercado. O mercado orienta todas as atividades dos indivíduos por meios que possibilitem servir necessidades gerais.