Mercado cambial: entenda como o mercado de câmbio funciona

O mercado de câmbio é o comércio monetário global de moedas, é o local no qual a negociação de moedas estrangeiras ocorre. O sistema internacional promove o tráfego e trocas das moedas chamadas de divisas.

É uma modalidade de investimento mais conhecida por sua fácil manobra entre ativos, o que facilita a transição de capital investido de uma moeda em desvalorização para uma moeda em perspectiva de lucro.

Como o mercado de câmbio funciona?

O mercado de câmbio é a estrutura global proveniente da negociação, transação, compra e venda de moedas de países. Pelo comércio monetário ser internacional, as operações ocorrem de modo eletrônico e descentralizado, ou seja, a transação de uma moeda é realizada somente através do vendedor, comprador e a organização financeira que atua como intermediário.

Contudo, todas as operações devem cumprir os critérios da política cambial, supervisionado pelos Bancos Centrais de cada país.

Suas negociações, sobretudo, são de troca, uma vez que o mercado de câmbio apenas permite troca de moedas. Portanto, não haverá operações exclusivas de compra ou venda, somente as duas ao mesmo tempo.

Suas operações funcionam 24 horas ao dia, cinco dias por semana, funcionando a partir da abertura do mercado asiático no domingo até o último pregão da sexta-feira no mercado estadunidense.

Quem regula as taxas de câmbio?

A taxa de câmbio é o preço dado à moedas estrangeiras em relação ao valor da moeda nacional. É a relação de suas moedas diante do cenário da economia mundial e dos determinados países de que as moedas são.

Como elas são um importante indicador do mercado e da economia, sua livre circulação e regulação é chamada de câmbio flutuante. Sua movimentação é derivada somente através do comportamento do mercado e das operações dos compradores e vendedores.

No Brasil, as taxas de câmbio são supervisionadas pelo Banco Central. Atuando como intermediário, regulador e responsável pela política cambial, o Bacen monitora o câmbio flutuante. Contudo, também cabe ao órgão intervir no mercado quando julgar ser necessário. Esta interferência é chamada de flutuação suja.

A taxa de câmbio pode ser flutuante, fixa – com oscilações definidas por uma autoridade monetária, como o BC – ou híbrida, que mescla as duas modalidades.

Como investir no mercado de câmbio?

Embora tenha uma série de diferentes meios de investir no mercado cambial, as três principais aplicações são os fundos cambiais, as operações forex e os minicontratos de câmbio.

Fundos cambiais

Os fundos cambiais são uma modalidade de fundo de investimento com a finalidade de investir em ativos relativos a moedas estrangeiras. O capital deve ser, pelo menos, 80% destinado a este ativos para receber a nomenclatura. 

Os fundos cambiais são uma aplicação conhecida pela proteção de capital fornecida aos investidores, normalmente, em modo hedge. São alocações de capital mais seguras de grandes oscilações e demonstram boas perspectivas diante de desvalorização real. Além de ter uma equipe de gestão especializada e focada em ativos de renda fixa, o que somente contribui para a segurança do fundo. 

Forex

As operações no Foreign Exchange Market (FOREX) ou FX já são mais arriscadas, visto que o Forex é altamente especulativo. O mercado descentralizado é um dos maiores lugares de trocas eletrônicas. Pelo seu caráter mais volátil, as operações 

Mesmo que o Forex não tenha uma instituição no país, brasileiros podem investir no mercado, desde que mantenha operando sob a legislação correta, do Brasil sobre investimento no exterior e do próprio mercado. 

Minicontratos de câmbio

Outra operação, um pouco menos arriscada, são os minicontratos, também conhecidos como contratos futuros. Uma espécie de derivativo no mercado cambial, esses contratos ajustáveis são um investimento na valorização ou desvalorização futura de uma determinada moeda. Portanto, o lucro será do agente vendedor ou do agente comprador do contrato.