O que é Skin in the Game?
O que é Skin in the Game e a importância deste conceito para a bolsa de valores
A bolsa de valores é um ambiente de grandes conhecedores de termos únicos que são utilizados apenas em situações de investimentos ou uma simples conversa sobre ações.
Para os investidores de renda variável, a aplicação com rentabilidade desconhecida antes da aplicação, sem saber quanto vai faturar e sem uma garantia de lucro em seus investimentos.
É preciso saber um termo específico, “Skin in the Game” e mesmo que a renda variável seja incerta, o termo transpassa credibilidade e realidade no movimento de investir e suas ações.
O que é Skin in the Game?
Skin in the Game em sua tradução é “A pele no jogo” é uma frase que foi popularmente introduzida no mundo dos negócios, por investidores, a expressão tem o significado de colocar em prática, fazer acontecer, realizar tudo que se prega, diz.
Isto pode ser adaptado a sua tradução literal, colocar a pele em risco no mercado de ações, possui a referência a situações que um vendedor age conforme seu produto vendido, seu serviço ou uma ideologia que defende de forma pública.
O Skin in The Game pode acontecer nas seguintes situações:
- Um administrador que decide investir e realiza uma aplicação de seu capital em seu próprio negócio
- Um gestor de fundos de investimentos que investe seu capital ou recursos em ações que faz recomendação para seus clientes
- Um investidor que faz referência para indicar aos clientes ou outros investidores, as ações que compra como forma de recomendação
O Skin in the Game tem o significado de ir além de análises, projeções ideias e ideais, percepções e tomar uma ação com base em suposições, arriscando assim a própria pele.
Um dos investidores mais famosos do mundo, Warren Buffet, citava constantemente este termo em diversos negócios que realizava.
Warren Buffett foi o maior comprador de ações durante a crise de 2008, mesclando o Buy and Hold com o Market Timing, investidor e filantropo norte-americano Warren Buffet, é considerado um dos, se não o maior investidor do mundo, ocupou o primeiro lugar de pessoas com o maior capital do mundo no ano de 2008.
Skin in the Game, a pele em risco
Um investidor que está iniciando e busca opiniões, vai preferir escutar alguém com experiência neste universo financeiro e tenha colocado-se em risco alguma vez para poder dar conselhos ao próximo.
Colocar em prática seus ensinamentos é fundamental para os investidores, gestores e consultores financeiros, um assessor de investimentos também precisa de uma grande credibilidade para que tenha seguidores em seu modelo de aplicação.
Skin in the Game, o livro
O mundo dos investimentos não é o único a utilizar este termo, o mundo do empreendedorismo também faz a prática desta frase, sendo utilizada com certa frequência pelos empreendedores.
Através de um livro denominado “Skin in the Game” de Nassim Taleb, matemático de formação e líbano-americano, que o termo foi popularizado entre os empresários.
O livro tem como foco principal, questões importantes para o desenvolvimento dos negócios, em uma de suas frases, destaca-se a “Nunca confie em alguém que arrisca a própria pele” são ensinamentos passados no livro, alguém que arrisca a própria pele, pode arriscar a de um colega investidor ou qualquer outra pessoa, sem antes pensar duas vezes.
Taleb defende que os grandes líderes pelo mundo têm decisões importantes e de impacto na vida de todas as pessoas, mas os líderes nunca colocam sua pele em jogo, sendo assim mais fácil escutar opiniões de praticantes deste universo do que os que se envolvem demais.
Podem haver algumas limitações em proprietários e executivos da alta administração que investem seu próprio dinheiro em um título, muitos bancos e outras instituições financeiras proíbem os funcionários de ter qualquer “pele” onde o capital do cliente é administrado.
A restrição aborda o termo “front running” quando um executivo entra em uma negociação com informações internas, pouco antes de um evento ou anúncio para obter uma vantagem econômica.
Também há restrições aos fundos combinados, sendo a combinação de recursos ou a combinação de fundos privados e recursos corporativos nas ações ou títulos da empresa.
Existem alguns casos em que os executivos devem permanecer objetivos em suas tomadas de decisão e são impedidos de investir na empresa que administram.