PNAD: conheça a pesquisa socioeconômica brasileira – ESTOA

PNAD: conheça a pesquisa socioeconômica brasileira

O estudo é realizado pelo IBGE


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Com o objetivo principal de obter métricas acerca do nível de empregabilidade brasileiro, a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) foi desenvolvida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além disso, o estudo desenvolvido também tinha como objetivo pesquisar as características gerais da população, fazendo com que este seja um elemento extremamente importante para a criação de políticas públicas e medição dos índices de conjuntura do país.


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O que a PNAD buscava pesquisar?

O estudo realizado pelo IBGE tinha como objetivo levantar diferentes características sociais da população brasileira, como informações sobre trabalho, rendimento, educação, habitação e etc no Brasil.

Apesar disso, a pesquisa não se limitava ao levantamento destes dados, buscando estudar, também, outras informações de acordo com sua relevância e necessidade para o governo, trazendo-as com periodicidades variáveis.

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Legenda: O estudo realizado pelo IBGE tinha como objetivo levantar diferentes características sociais Créditos: Reprodução

Através dos indicadores, era possível, portanto, ter uma noção ampla sobre a situação socioeconômica do Brasil, como a variação nos níveis de desigualdade, desemprego, crescimento econômico e etc.

Como a PNAD surgiu?

A pesquisa foi desenvolvida em 1967, ainda durante a ditadura militar brasileira. Na época, os resultados eram apresentados de forma trimestral, permanecendo neste formato até o primeiro trimestre do ano de 1970.

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Esta foi a última publicação da pesquisa nesta periodicidade. As próximas edições passaram a ser divulgadas de forma anual, a partir do ano de 1971.

Antes de divulgar os resultados da PNAD, o IBGE realizava o levantamento das métricas analisadas durante o último trimestre do ano anterior à edição. 

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Apesar disso, quando o censo demográfico era realizado, em média a cada 10 anos, a pesquisa da PNAD era suspensa.

Este modelo, então, continuou funcionando da mesma maneira até o ano de 2015, que foi o último em que o IBGE realizou a pesquisa, somando 49 anos de existência. Os resultados da última PNAD, dessa maneira, foram divulgados no início do ano seguinte, em 2016.

A partir daí, o órgão de pesquisas brasileiro adotou uma outra versão, chamada de PNAD Contínua. A substituição ocorreu por conta de que o instituto constatou que o método utilizado para a apuração da primeira estaria ultrapassado.

PNAD Contínua

Com o lançamento da nova metodologia que o IBGE utilizaria para fazer o levantamento da pesquisa, algumas alterações foram realizadas. Os primeiros testes envolvendo essa forma de pesquisa começaram, no entanto, ao fim de 2011.

A principal diferença apresentada por este modelo é o seu direcionamento: apesar de continuar pesquisando outros temas, a PNAD Contínua é muito mais focada nos índices referentes ao trabalho.

Além disso, a divulgação dos resultados ocorre em três periodicidades diferentes simultâneamente: mensalmente, trimestralmente e anualmente. O estudo de dados com periodicidade variável, no entanto, também continuou.

A cada mês, são publicadas informações especialmente sobre força de trabalho e traduzem a perspectiva geográfica do Brasil.

Os resultados trimestrais, por sua vez, indicam outros dados pesquisados pela equipe do IBGE.

Legenda: Imagem Ilustrativa Créditos: Reprodução

Apesar disso, existem temas que englobam informações pesquisadas permanentemente em determinadas épocas do ano.

No segundo trimestre do ano, por exemplo, dados envolvendo Educação são estudados. No último período de três meses, pesquisas para levantar o acesso a televisão e internet são realizadas.

Além desses temas, outros assuntos também são estudados. Eles são: Massa de rendimento real, número de empregadores, empregos com carteira assinada, empregos sem carteira assinada, população desalentada, trabalhadores domésticos.


Para calcular os dados, o órgão leva em consideração dois grupos: os maiores de 14 anos aptos a trabalhar, e os menores de 14 anos, que não são considerados aptos a trabalharem.

A partir desta divisão, os indivíduos do primeiro grupo são classificados entre pessoas que estão inseridas da força de trabalho e as que estão fora. O primeiro é, portanto, separado entre trabalhadores desocupados e empregados.