Poupança ou Tesouro Direto: Qual investir? – ESTOA

Poupança ou Tesouro Direto: Qual investir?

O investimento em renda fixa lhe garante mais estabilidade porém com rentabilidade menor do que rendas variáveis


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Chegou o momento em que você decide investir mas não sabe qual o melhor investimento que você pode fazer de acordo com o seu perfil.

Calma! Podemos te ajudar. 

Caso você seja uma pessoa arrojada e tenha coragem e vontade de assumir alguns riscos, o mais recomendado seria investir em renda variável, que conta com maior volatilidade no mercado, porém pode lhe trazer melhores rendimentos a longo prazo. Caso você tenha um perfil mais conservador e prefira ter mais liquidez e segurança, aconselhamos o investimento em renda fixa, como é o caso da poupança e do Tesouro Direto. 

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Neste artigo você vai conhecer mais sobre a segunda opção. Vamos mostrar como cada um funciona e quais são as suas vantagens.

POUPANÇA

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A caderneta de poupança foi criada em 1861, juntamente com a caixa econômica federal, após um decreto do Imperador Dom Pedro II. Ele foi lançado com o objetivo de atender especialmente às camadas mais pobres e era utilizado pois não havia muitas outras formas de investimentos na época.

A poupança tem regulação do Banco Central (Bacen) e possui regras simples, entre elas estão:

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Alta Liquidez: 

Ausência de taxas;

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Isenção de Impostos.

TESOURO DIRETO

Lançado em 2002, o Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional e foi desenvolvido em parceria com a bolsa de valores do Brasil (B3). Ela tem o objetivo de venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online, além disso, este tipo de investimento busca democratizar o acesso aos títulos públicos, permitindo aplicações a partir de R$30,00.  

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, o Tesouro Direto oferece boa rentabilidade e liquidez diária, mesmo sendo a aplicação de menor risco do mercado.

DIFERENÇAS

As principais diferenças entre a Poupança e o Tesouro Direto são a rentabilidade, aplicação mínima, liquidez, os custos e a segurança.

O rendimento da poupança é composto pela Taxa Referencial somada a uma parcela adicional de 0,5% ao mês, equivalente a 6,17% ao ano. No caso do Tesouro direto, quanto maiores as taxas de inflação e de juros, melhor o investimento se torna. 

Na poupança não há aplicação mínima, enquanto no Tesouro Direto é possível comprar uma fração de título a partir de R$30.

Em relação à liquidez, os resgates na poupança podem ser feitos diariamente, porém, a rentabilidade é computada mensalmente, na data de aniversário do investimento. Enquanto isso, o Tesouro Direto tem uma data previamente estabelecida e apesar do Tesouro Nacional promover recomprar diárias desses papéis, você abrirá mão da rentabilidade contratada e receberá o preço de mercado pelos títulos públicos.

A poupança é isenta de pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoas físicas. No caso de pessoas jurídicas a alíquota do Imposto de Renda é de 22,5%. Para o Tesouro Direto o imposto de renda é baseado na tabela progressiva. Por isso, quanto mais tempo o seu dinheiro ficar investido, menos terá de pagar de imposto. A alíquota mínima é de 15% e ela incide somente sobre o rendimento do período, por isso você precisa ficar atento aos valores e prazos de investimentos.

Os dois tipos de investimentos são considerados muito seguros. A poupança  conta com garantia do Fundo Garantidor de Crédito para montantes até o limite de R$250 mil, enquanto o Tesouro Direto são títulos públicos que são emitidos pelo Tesouro Nacional. 

CONCLUSÃO

Por fim, é possível dizer que os dois investimentos foram feitos para pessoas que buscam investir seu dinheiro com segurança e sem muitos custos envolvidos, porém com uma baixa rentabilidade. No caso da poupança é possível até mesmo perder dinheiro dependendo da taxa de inflação do momento. Com riscos parecidos com os da poupança e mais rentabilidade e opções de investimento, o Tesouro Direto se mostra mais eficiente do que a poupança pelo acompanhamento de crescimento juntamente com as oscilações de juros e inflação.