Prop Trading: conheça a Mesa Proprietária – ESTOA

Prop Trading: conheça a Mesa Proprietária

A alternativa também é conhecida como Proprietary Trading Firms


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Também conhecido como mesa proprietária, o Prop Trading surgiu como uma opção para investidores que gostariam de operar na Bolsa de Valores sem utilizar capital próprio.

Através dele, é possível especular na Bolsa de Valores sem que os acionistas arrisquem seu próprio capital.


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O que é Prop Trading?

Esta modalidade é extremamente comum no mercado financeiro do exterior, como nos Estados Unidos e em outros países. No entanto, a prática é pouco conhecida no Brasil, sendo recente no mercado nacional.

Através dela, negociações na Bolsa são realizadas através de mesas proprietárias. Elas denominam contas com uma determinada quantia de capital inserida, podendo ser abertas por empresas de capital aberto ou fechado, chamadas de “prop firms”.

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Com o valor, diversas atividades de trading são realizadas, tendo a diversidade de produtos de investimento como uma das características inerentes dessa prática.

Legenda: Imagem ilustrativa Créditos: Reprodução

A empresa não é autorizada a utilizar o montante individual do investidor associado, fazendo com que as companhias tenham de utilizar seu próprio capital para realizar as negociações. 

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Então, pode-se dizer que as atividades ocorrem independentemente do valor dos acionistas relacionados.

Isso faz com que ela seja responsável por arcar com as consequências de possíveis ganhos ou prejuízos.

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Todo o processo é, normalmente, oferecido em troca de cursos e treinamentos de educação financeira e investimentos.

Assim, ao mesmo tempo em que traz, na maior parte das vezes, lucro à empresa dona da mesa proprietária, o investidor é capaz de colocar em prática seus aprendizados.

Para garantir um maior nível de segurança ao negócio, o aprendiz é submetido a testes e avaliações para que sua capacidade de operação seja medida.

Como é a remuneração?

Além de obter conhecimento e uma maior experiência em relação ao mercado de investimentos, os investidores também recebem uma remuneração.

Eles são pagos, normalmente, com uma porcentagem dos lucros obtidos através das operações. A parcela repassada, porém, pode variar de firma para firma.

Isso, pois essas negociações também apresentam um custo para a empresa, normalmente, de alguns centavos. A variação da taxa paga pode variar devido a este fator.

Além disso, normalmente, as taxas de corretagens também são menores, pois, naturalmente, apresentam um valor inferior para investidores institucionais do que aos individuais.

Para selecionar os traders que farão parte do time de investidores de uma mesa proprietária, no entanto, diversos testes são apresentados. O processo pode se assemelhar, em alguns casos, a um processo seletivo para uma vaga de emprego.

Existem, ainda, modelos em que essas empresas podem se basear para organizar uma mesa proprietária.


Modelos

O primeiro deles é, também, o mais comum no Brasil, ainda que por aqui esta modalidade não seja tão comum. Nele, não é preciso investir nenhum tipo de montante para começar as operações, fazendo com que o investidor arque, apenas, com os custos do treinamento e eventuais avaliações.

Como consequência, além de se responsabilizar pelos valores adicionais, a mesa proprietária também fica com uma porcentagem maior dos lucros das operações.

Legenda: Imagem ilustrativa Créditos: Reprodução

No segundo modelo, no entanto, o cenário é completamente diferente. Nele, é preciso investir uma quantia alta de capital, que será utilizado diretamente nas operações.

Apesar de ter direito a uma porcentagem maior sobre o lucro das negociações, o investidor é diretamente responsabilizado por possíveis perdas.

Por conta disso, ele corre o risco de perder parcial ou integralmente o valor inicial utilizado para começar as operações na Bolsa.

Por último, existe o modelo que garante o mesmo nível de participação para o trader e a empresa que organizou a mesa proprietária. Isso faz com que a responsabilidade seja dividida de forma igualitária para ambas as partes, assim como o lucro gerado.

Os dois últimos exemplos são mais comuns no exterior, onde a prática de prop trading também é mais disseminada.