Quebra de acordo: principais motivos e como evitar
Em épocas de crises, é comum que as pessoas tenham dificuldades para honrar pagamentos de contas, e a negociação de dívidas é uma ótima estratégia para ajudar nessa situação, desde que não ocorra nenhuma quebra de acordo.
Nem sempre é possível realizar o pagamento de alguma dívida, e existem diversos motivos para isso acontecer, como por exemplo, muitas pessoas não se recordam e acabam esquecendo, enquanto outras não possuem condições para pagar o valor cobrado, entre outros motivos.
A negociação de dívidas é uma alternativa para as pessoas que por algum motivo não estão conseguindo colocar as contas em dia.
Para negociar as dívidas, é necessário realizar um acordo direto com o credor ou com empresas, onde neste acordo é determinado novos prazos para pagamento, novos valores e novas taxas de juros referente a sua dívida em atraso.
O acordo estabelece novas regras para o pagamento, que podem ser à vista ou parcelado. Pode também ter descontos sobre os juros acumulados.
Realizando a negociação, após pagar a primeira parcela ou o valor total, seu nome estará limpo em até 5 dias úteis. Lembrando que, qualquer atraso no pagamento da negociação, traz sérias consequências ocasionando quebra de acordo.
Quebra de Acordo
A quebra de acordo ocorre quando não é identificado o pagamento da negociação dentro do prazo estabelecido. Com a quebra do acordo, novas proporções surgem, deixando a situação mais complicada de se resolver. Os juros e multas voltam a ser cobrados e as condições de pagamento do contrato deixam de valer.
Devido a quebra do acordo, o nome do devedor pode ficar restrito no SPC e Serasa. Caso a dívida que não foi paga for decorrente de um acordo judicial, pode ocasionar no bloqueio de bens do devedor.
Vale lembrar que, devido ao não pagamento do acordo, o score fica comprometido, afetando a pontuação de crédito.
Motivos que ocasionam na quebra
Como citado anteriormente, existem diversos motivos que geram uma quebra de acordo, veja alguns exemplos desses motivos:
Falta de planejamento
Antes de realizar um acordo, verifique o valor que vai ser pago em cada parcela. Muitas pessoas desistem de pagar por conta de não conseguirem arcar com os valores das parcelas.
Pagamento não é identificado
Acontece a questão de pagarem o acordo mesmo ele estando em dia, ou pagando em uma data muito próxima do prazo de cancelamento, e por isso o pagamento acaba não sendo identificado.
Superestimar seu faturamento
Quando o devedor é uma pessoa jurídica, acabam superestimando o faturamento e não se preparam para oscilações do mercado. As empresas também contraem dívidas e as renegociam. As dívidas tributárias podem levar o negócio à falência em pouco tempo.
Como evitá-la?
Para evitar uma possível quebra de acordo, é necessário ter planejamento. É preciso se organizar financeiramente para ser capaz de lidar com a negociação.
Antes de negociar, é preciso fazer um mapeamento dos gastos para saber se as parcelas do acordo cabem no seu bolso, para não gerar frustrações futuras por não ter condições de pagar as parcelas acordadas que foram acordadas.
Sempre ficar atento às datas de vencimento de cada parcela, pois isso é um dos motivos que mais geram quebra de acordo.
É muito importante não contrair novos débitos para não enfrentar uma quebra de acordo no presente ou até mesmo no futuro.
Em casos que na renegociação não tenha juros e multas, é viável para o devedor realizar um empréstimo com juros menores, desse modo, o valor total pago vai ser menor do que a dívida inicial.
Porém, antes de pensar na ideia de adquirir um empréstimo, é necessário se atentar pois as parcelas e a data de vencimento precisam estar dentro do orçamento, pois caso o contrário, vai se tornar mais uma inadimplência.
Sempre pesquise antes de fechar o acordo. Existem diversas empresas que renegociam dívidas, e cada uma possui condições e ofertas diferentes.