Retrofit: descubra o que é e como valorizar imóveis antigos – ESTOA

Retrofit: descubra o que é e como valorizar imóveis antigos

Ele pode ser utilizado como uma maneira de investir com a compra e venda de propriedades


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Funcionando como uma das modalidades de investimento imobiliário, o Retrofit se desenvolveu como uma maneira de agregar valor a imóveis antigos. 

Inicialmente, a técnica surgiu como uma maneira de revitalizar construções e moradias antigas, mas, posteriormente, começou a ser utilizado com o objetivo de levantar fundos.


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O que é Retrofit?

Com a finalidade de manter as características originais de uma construção, o Retrofit é composto por uma série de processos que buscam revitalizar imóveis antigos e, em alguns casos, em estado precário.

Assim, é possível dizer que a prática representa uma maneira de revitalizar e modernizar uma instalação em específico.

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Isso faz com que seu valor de mercado suba, atingindo quantias muito acima do que foi pago inicialmente. Essa é, dessa maneira, uma forma de agregar valor ao proprietário da instalação, seja pessoa física ou jurídica.

Portanto, a empresa realizada pelo Retrofit deve manter os conceitos originais, trazendo novas tecnologias, materiais e maneiras de administrar a construção do imóvel. 

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No projeto, as companhias promovem a atualização de partes técnicas, como as instalações elétricas e hidráulicas, além da parte visual.

Apesar disso, o processo é bem mais comum na Europa, onde as peças arquitetônicas são mais antigas.

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As vantagens oferecidas por esse tipo de ação, no entanto, ainda não ocuparam a liderança no mercado imobiliário em questão de lucros.

 A empresa realizada pelo Retrofit deve manter os conceitos originais, trazendo novas tecnologias, materiais e maneiras de administrar a construção do imóvel/Foto: Spacemoney

Este posto ainda é ocupado pelo lançamento de novos imóveis, pois, além de aproveitar as diferentes possibilidades oferecidas pelo mercado brasileiro, eles também atuam para expandir o cenário.

Retrofit de fachada

Dentro do mercado de Retrofit, o tipo de fachada é o mais comum. Nele, alterações para promover um maior conforto devem ser feitas.

Assim, a substituição de janelas, mapeamento de falhas, e outras atualizações estruturais podem ser realizadas.

Retrofit nos investimentos

Apesar de ser uma técnica nascida na arquitetura e na construção, este processo de revitalização pode ser utilizado como uma maneira de realizar investimentos. Aqui, por exemplo, ele pode ser usado em fundos imobiliários.

Visando a valorização das instalações para, através do montante, gerar lucro, é comum que fundos imobiliários contratem o serviço. Por conta dos altos custos, é extremamente caro para uma pessoa física fazer o Retrofit.

A valorização das construções é tão atraente para esses grupos, pois o objetivo principal é lucrar, e não residir no imóvel. Assim, para alinhar os custos aos futuros ganhos, é preciso montar um projeto de arquitetura diretamente ligado ao plano financeiro.

Há tempos atrás, a oportunidade de gerar lucros com a revitalização de imóveis foi utilizada pela rede de hotelaria, que realizou a modernização de instalações antigas para a abertura de hotéis e pousadas.

Esse modelo foi, inclusive, utilizado no Brasil, com a reforma de diferentes construções, como o Hotel Fasano, em Salvador; o Edifício Altino Arantes, em São Paulo; e o Edifício Martinelli, também em São Paulo.

Quais as maiores vantagens do Retrofit?

Além da oportunidade de obter lucro com a revitalização de instalações através da agregação de valor, outra vantagem é o reaproveitamento dos imóveis que, na esmagadora maioria das vezes, possuem uma boa localização.


A atualização das estruturas pode, além disso, fazer com que o imóvel se torne mais econômico. Com a modernização dos sistemas hidráulico e elétrico, por exemplo, é possível reduzir o consumo de energia e água.

Outro ponto a ser observado é o reforço da segurança oferecida por uma construção. Isso, pois servindo como uma atualização, a prática coloca os imóveis de acordo com as legislações e normas de segurança atuais.

Assim, ao unir as novas tecnologias à estrutura, é possível fazer com que a arquitetura siga as normas atuais.