SFI: saiba como este sistema funciona
Todas as suas atividades são direcionadas a utilização de recursos de investidores institucionais
O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) possui muita importância no mercado financeiro nacional, isso porque este órgão foi criado para garantir a possibilidade das pessoas financiarem seus imóveis.
Sendo assim, todo investidor deve entender como este sistema funciona e quais os efeitos que ele pode gerar no mercado financeiro.
O que é o Sistema de Financiamento Imobiliário?
O Sistema de Financiamento Imobiliário faz parte da Lei 9.514/97, este órgão é responsável por todos os assuntos que envolvam o financiamento de imóveis, exceto os que fazem parte do sistema de Financiamento Habitacional (SFH).
Todas as atividades feitas pelo SFI são direcionadas à utilização de recursos de investidores institucionais, ou seja, para aqueles que possuem interesse em realizar financiamento no mercado imobiliário, assim como também para pessoas físicas ou jurídicas que financiam imóveis não populares.
Quais os benefícios do SFI?
Se você deseja realizar um financiamento no mercado imobiliário é importante entender quais os benefícios que o sistema de financiamento pode lhe oferecer.
O SFI pode ser utilizado tanto por pessoas físicas quanto por pessoas jurídicas que possuam intenção de financiar imóveis com um preço mais alto por meio de parcelas mais longas.
Quando o investidor financia um imóvel é possível escolher quantas parcelas ele deseja pagar, como elas serão pagas, por exemplo, você pode optar por parcelas com valores mais altos para encurtar o tempo de financiamento. Entretanto, o valor depende do tipo de imbovel que ele pretende investir.
Um ponto importante sobre o financiamento através do SFI é que o investidor pode obter até 90% do valor do imóvel com um prazo de quitação em até 420 meses, com uma variação de juros de 12% a 16% ao ano.
Qual a diferença entre SFI e SFH?
É comum que os investidores confundam o SFI e o SFH, isso porque ambos trabalham no setor imobiliário e propõem algumas vantagens na hora da realização do financiamento, além de ajudar o consumidor como ele a agir na hora do investimento.
No entanto, os dois possuem atividades diferentes, sendo assim é necessário que o investidor entenda quais as suas diferenças na hora de planejar como ele deseja financiar seu imbovel.
O SFI pode garantir ao investidor uma garantia denominada alienação fiduciária, enquanto o SFH garante a hipoteca do imóvel.
Quando se trata de um financiamento feito através do SFH, o investidor poderá utilizar seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), como por exemplo.
Para utilizar o SFH é necessário que o investidor tenha contribuído por pelo menos 3 anos no FGTS, com um contrato de trabalho ativo na data de concessão do financiamento ou com um saldo de pelo menos 10% do valor do imóvel em sua conta vinculada ao FGTS.
No entanto, quando o investidor financia por meio do SFH, o contratante não pode realizar outros tipos de financiamentos que são relacionados ao FGTS.
Já o SFI oferece segurança às instituições bancárias, isso porque a alienação fiduciária pode ajudar em uma retomada do imbovel caso haja inadimplência do contratante, sendo assim, a propriedade continua sendo da instituição até que seja possível quitar a dívida.
É de suma importância que todo investidor procure o tipo de financiamento que se encaixa melhor em seus planejamentos e objetivos. Ambos podem ter vantagens ou desvantagens, como por exemplo, o SFI pode ter algumas restrições que o SFH não possui.
Entrar no mercado imobiliário pode ser arriscado, portanto, escolher um órgão que o ajude no momento em que o investidor realiza seus investimentos pode ser essencial, principalmente para entender como este setor funciona e como investir nele.
Portanto, o Sistema de Financiamento Financeiro pode ser de grande ajuda aos investidores institucionais e que buscam mais opções no mercado imobiliário.