Ibovespa escala 6º alta seguida com destaque para petrolíferas; Wall Street sobe com expectativa de crescimento antes de inflação
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos também subiram 18,961 milhões de barris, apontou o Departamento de Energia (DoE)
Nesta quarta-feira (11), o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, esboçou a sexta alta seguida com petrolíferas entre os principais destaques, seguido de um novo avanço nos preços do petróleo no exterior e recomendações positivas, enquanto Brasília segue no radar de investidores.
Às 12:25 horas (horário de Brasília), o Ibovespa subia 0,26%, a 111.107,78 pontos, após acumular alta superior a 6% nas últimas cinco sessões. O giro financeiro somava 8,7 bilhões de reais.
O diretor de investimentos da TAG Investimentos, Dan Kawa, atribui o otimismo recente a fatores como posição técnica saudável e expectativa de um pacote fiscal mais robusto pelo novo governo.
“Há rumores de que a desoneração de combustíveis possa ser revista, o que seria visto positivamente pelo mercado. No Brasil, este pacote de ajuste irá determinar a dinâmica de curto prazo dos ativos locais”, afirmou.
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Alta no estoque de petróleo nos EUA
Na semana encerrada na última sexta-feira (6), os estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram 18,961 milhões de barris, apontou o Departamento de Energia (DoE) do país, nesta quarta (11).
O dado possuía apontamentos muito diferentes do que o consenso de economistas consultados pelo “Wall Street Journal” havia dito, de queda de 600 mil barris no período. Com a alta, os estoques de petróleo totalizaram 439,607 milhões de barris na semana.
Os estoques de gasolina avançaram 4,114 milhões de barris a 226,776 milhões, ficando bem acima da estimativa de alta de 600 mil unidades. Sobre as reservas de destilados, que incluem diesel e óleo para calefação, houve uma baixa de 1,069 milhões de barris, quando a expectativa era de queda de 700 mil barris.
Os estoques destilados nos EUA totalizaram 117,716 milhões de barris na semana passada. Já a utilização das refinarias teve uma alta de 84,1% na semana encerrada em 6 de janeiro, ante 79,6% registrada na semana anterior.
As cotações do petróleo seguem firmes com o WTI para março subindo 1,90% a US$ 76,80 por barril e o Brent para março avançando 1,80% a US$ 81,61.

Wall Street
Os principais índices de Wall Street também subiram, liderados por ganhos em ações de crescimento sensíveis aos juros, de acordo com a mudança de foco dos investidores para uma leitura importante de inflação, que deve ser divulgada até o fim da semana, o que deve fornecer mais pistas sobre a trajetória de juros do Federal Reserve.
Praticamente todos os principais índices setoriais do S&P eram negociados no azul, com Amazon.com (AMZN) e Tesla (TSLA) avançando 4,0% e 3,8%, respectivamente, mantendo-se entre os principais impulsos para o índice S&P 500.
Os ganhos em ambas as ações alavancaram o setor de consumo discricionário em quase 2%. Apenas ações de saúde nadavam contra a corrente, caindo marginalmente no dia.
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Os mercados seguem otimistas em 2023 na esperança de que ocorra uma desaceleração na economia dos EUA para, assim, abrir caminho para uma postura menos agressiva do Banco Central norte-americano.
O esperado relatório de inflação do Departamento do Trabalho dos EUA de quinta-feira deve mostrar que os preços ao consumidor dos EUA cresceram 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior em dezembro, de 7,1% no mês anterior, enquanto o núcleo da inflação deve ter avançado 5,7% em dezembro, abaixo dos 6% de novembro.
Embora mais evidências de uma redução nas pressões de preços possam aumentar as esperanças de que o Fed interrompa seu ciclo de altas de juros em breve.
“[Os investidores] sentem que a inflação está sendo domada e que há mais risco em não estar no mercado do que em estar no mercado”, disse Christopher Grisanti, estrategista-chefe de ações da MAI Capital Management em Cleveland.




























