Acionistas da ConsenSys denunciam venda da MetaMask para o JPMorgan – ESTOA

Acionistas da ConsenSys denunciam venda da MetaMask para o JPMorgan


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Um grupo de acionistas da ConsenSys entrou em uma batalha judicial envolvendo a empresa, um dos maiores bancos do mundo, o JPMorgan, e a maior carteira descentralizada do ecossistema Ethereum, a MetaMask

Os acionistas da ConsenSys AG (CAG) entram com pedido de auditoria junto à justiça suíça pela suposta venda ilegal, ao banco norte-americano JPMorgan, de parte do negócio, incluindo a carteira MetaMask.

“A transação resultou em instituições financeiras como o JPMorgan adquirindo uma participação influente na MetaMask e Infura, duas das ferramentas de infraestrutura mais usadas no Ethereum”, disse Arthur Falls, ex-funcionário da ConsenSys AG, em comunicado.

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De acordo com Falls, o grupo de acionistas representa mais de 50% de todos os acionistas conhecidos da ConsenSys. Contudo, o grupo não controla mais de 50% da empresa.

Eles também alegam que, em 2020, propriedade intelectual crítica e subsidiárias foram “transferidas ilegalmente” da CAG para uma nova entidade chamada ConsenSys Software Incorporated (CSI).

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Sem aprovação dos acionistas, a suposta transferência foi “em troca de 10% de propriedade da CSI e compensação por um empréstimo de US$ 39 milhões envolvendo o fundador da empresa e cofundador do Ethereum, Joseph Lubin”, afirma o documento.

Briga judicial

De acordo com os acionistas, Lubin teria participado de suposta gestão ilegal da empresa. Ele teria negociado e vendido ativos que pertencem a todos os acionistas sem o consentimento deles.

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Além disso, Falls argumenta que Lubin e Frithjof Weinert, outro membro do conselho, atuaram como diretores tanto na CAG quanto na CSI e a dupla representação é contra a lei suíça.

Assim, o texto sustenta que a operação foi em detrimento dos acionistas minoritários da CAG e em benefício do próprio Lubin, que é o acionista majoritário de ambas as empresas (CAG e CSI).

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As acusações de Falls e do grupo de acionistas foram refutadas por Diana Richter, chefe de marketing e branding da ConsenSys, assegurando que o que foi afirmado no comunicado é “inexato quanto aos fatos”.

“Os fundamentos de negócios e o ambiente operacional são completamente diferentes hoje do que eram no momento da transação. O grupo gostaria de aplicar uma avaliação que poderia ser alcançada hoje a um conjunto de projetos que foram anteriormente monetizados durante os dias mais sombrios do COVID-19, quando a transação ocorreu”, disse Richter .