Bitcoin cai para o mínimo semanal com preocupação sobre a inflação – ESTOA

Bitcoin cai para o mínimo semanal com preocupação sobre a inflação


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O preço do Bitcoin (BTC) recuou nesta sexta-feira (24) para o seu menor preço da semana em meio a preocupações sobre a inflação.

A maior criptomoeda do mercado, que vinha sendo negociada perto dos US$ 24.000 (R$ 124.470) nos últimos dias, caiu para US$ 23.179 (R$ 120.210) nesta tarde – o menor preço desde o dia 15 de fevereiro, de acordo com dados do CoinGecko. Com a queda, o BTC acumula uma desvalorização de 3,2% nas últimas 24 horas e 2,4% nos últimos sete dias.


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Por outro lado, analisando o desempenho até agora em 2023, o Bitcoin já valorizou mais de 40% desde quando era negociado a aproximadamente US$ 16.500 no dia 1º de janeiro.

Altcoins também recuam

A queda do BTC também puxou para baixo o preço das altcoins – criptomoedas alternativas ao Bitcoin. O Ether (ETH), por exemplo, recuou 3,8% nas últimas 24 horas. Já o BNB da Binance, o quarto maior ativo digital em valor de mercado, caiu 2,6%.

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Também registram quedas diárias a Cardano – ADA (5%), o XRP (3%), o OKB (3,3%), a MATIC (6,2%), a Dogecoin (4,4%), a Solana (4,8%), e várias outras criptomoedas populares.

A baixa do mercado ocorre à medida que aumentam as preocupações com uma elevação da taxa dos Fed Funds do Federal Reserve dos EUA.

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Especula-se que o Fed pode aumentar a taxa de referência em 50 pontos-base em março.

Federal Reserve pode aumentar taxa de referência

As chances de o Fed aumentar sua taxa de referência estão aumentando depois que o Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE, na sigla em inglês), medida de inflação preferida do Fed, mostrou que a tendência de desinflação foi revertida em janeiro.

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Naquele mês, o PCE subiu 5,4% em relação ao ano anterior. Já na comparação mensal, o Índice de Preços PCE ganhou 0,6% em janeiro, ante 0,2% em dezembro e contra as expectativas de 0,5%.

Apesar de os dados em questão serem de janeiro, o indicador PCE continua sendo o indicador de inflação preferido do Fed.


Assim, as chances de um aumento de 50 pontos-base na taxa de juros (em oposição a 25 pontos-base) na próxima reunião de política monetária do Fed em março estão aumentando.

“A inflação continua teimosa e pegajosa entre 4% e 5%”, tuitou o economista-chefe da RSM, Joe Brusuelas, segundo o CoinDesk.

“A inflação de serviços continua a aumentar com o arrefecimento da desinflação de bens. [O] risco de uma alta de 50 pontos-base em março [está] aumentando e estamos caminhando rumo a um pico de política de 5,5% no mínimo.”