CEO da Ripple explica por que a Rússia não pode usar criptomoedas para evitar sanções – ESTOA

CEO da Ripple explica por que a Rússia não pode usar criptomoedas para evitar sanções


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As criptomoedas desempenharam um papel importante nas tensões geopolíticas entre a Rússia e a Ucrânia. 

Enquanto a Ucrânia está recebendo doações de bitcoin de todo o mundo, há preocupações de que a Rússia possa usar cripto-ativos para mitigar as crescentes sanções.

Depois de rejeitar propostas para bloquear contas em exchanges de cidadãos russos, as empresas do mercado testemunharam uma crescente onda de especulação. 

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A maior parte é sobre como a indústria de criptomoedas mais ampla pode sofrer se os reguladores globais impuserem pesadas sanções a essas exchanges por permitir a utilização dos russos.

CEO da Ripple

O CEO e cofundador da Ripple, Brad Garlinghouse, recentemente foi à sua página no Twitter para explicar por que a Rússia não pode usar criptomoedas para evitar sanções globais.

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Apoiando comentários anteriores feitos pelo gerente geral da empresa, Asheesh Birla, na segunda-feira, Garlinghouse observou que as plataformas de negociação de criptomoedas trabalham em conjunto com vários parceiros bancários que correm o risco de perder suas licenças se um indivíduo na lista negra ignorar todas as medidas de segurança implementadas.

“Para converter criptomoeda em moeda fiduciária, as exchanges/etc dependem de parceiros bancários que podem perder suas licenças se alguém na lista OFAC conseguir escapar. 

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Políticas de KYC/AML extremamente rigorosas estão em vigor para evitar exatamente isso.”

Apesar da possibilidade do bloqueio das exchanges, os russos que possem bitcoin em carteira ainda são livres para utilizar a rede, que é completamente sem permissão e não pode ser afetada por decisões políticas.

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De acordo com Garlinghouse, foi para evitar tais incidentes que as exchanges de criptomoedas estabeleceram várias medidas rigorosas.

Ele acrescentou ainda: “A RippleNet, por exemplo, sempre esteve – e permanece hoje – comprometida em NÃO trabalhar com bancos sancionados ou países que são contrapartes restritas.”

Garlinghouse apontou que o argumento de que as criptomoedas são favorecidas por criminosos para lavar fundos está “desatualizado e cansado”.

“Em vez de ouvir os jogadores responsáveis ​​que deixaram claro que cumprirão as sanções legais, alguns especialistas e a mídia insistem em continuar pintando as criptomoedas como a Rota da Seda. 

Este é um argumento excepcionalmente desatualizado e cansado que simplesmente não se aplica hoje”.

*Por Criptonizando