Afinal, dinheiro traz ou não felicidade?

Essa crença pode estar te impedindo de ser feliz.

Segundo o Wikipédia, temos a seguinte tradução para felicidade: “A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.”

Há muitas teorias sobre esta crença, mas posso dizer que dinheiro não traz a felicidade propriamente dita, mas ele financia boa parte dela.

Passear com a sua família em um parque no final de semana e tomar um sorvete, fazer um piquenique, andar de bicicleta e parar para tomar uma água de coco ou um açaí, tudo isso te faz feliz, precisa de pouco, mas a presença dele (dinheiro) está ali.

Outras pessoas associam felicidade a conquista de bens materiais, ou da conclusão de uma faculdade, por exemplo, ou a realização daquela tão sonhada viagem, ou cirurgia plástica.

Tudo isso te proporciona o tal do “…estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico…”

Dinheiro alivia estresse e traz felicidade

Mas quero te alertar de algo muito maior, segundo um estudo de Harvard publicado na última semana: dinheiro alivia estresse e traz felicidade. Renda maior pode fornecer calma e controle, permitindo, por exemplo, ‘comprar’ a saída para alguns obstáculos imprevistos da vida (fonte: https://headtopics.com)

Quando pensamos em felicidade, tendemos a pensar em momentos com família, amigos, a compra de algo que queríamos muito, mas quando estamos em uma situação difícil, como a falta de alimento em casa ou, alguma emergência médica, aquela situação inesperada? Ter dinheiro é ter o poder de escolha, é ter acesso a resolver as emergências da melhor maneira possível.

Quando falo em ter dinheiro não estou falando em ter milhões na conta, estou falando de saber administrar o que se tem, viver uma vida que seu dinheiro pode pagar é proporcionar acesso a oportunidades melhores. 

Com a facilidade de crédito rápido, fomos ensinados a antecipar sonhos, tendemos a parcelar os nossos sonhos em pequenas prestações e acabamos por vender o nosso tempo por dinheiro, você cai em um ciclo que tem a “obrigação” de trabalhar para pagar uma dívida futura e quando esse dinheiro lhe falta, causa stress, abala relacionamentos, e traz resultados drásticos não só para a sua saúde vida financeira.

Aprender a administrar o seu dinheiro vivendo a vida que ele pode pagar, e ter um bom planejamento financeiro é a melhor maneira de sempre ter a felicidade “batendo à sua porta”, o caminho nunca será o endividamento, que aqui chamo de antecipação de sonhos.

Não estou dizendo que você nunca poderá parcelar nada, desde que seja um parcelamento saudável e que não prejudique a sua sobrevivência básica, faz sentido.

Lembre-se que todas as vezes que você usa seu tempo para fazer dinheiro, você está doando o seu tempo de vida para isso, você só precisa decidir com que qualidade quer fazer esta doação. Doar seu tempo de vida para conquista de bens materiais antecipados, ou doar seu tempo para ter mais qualidade de vida no presente e ter a perspectiva de um futuro melhor onde o seu dinheiro trabalhará por você e não você por ele?

– Vanessa Euzebio

*As opiniões do colunista não refletem necessariamente a posição da Estoa.