Como escolher os meus investimentos – ESTOA

Como escolher os meus investimentos


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A resposta que te darei talvez não seja a mais convidativa, mas leia até o final que garanto que vai valer a pena.

A resposta é: Depende

Você nunca escolherá um investimento adequado se você não souber para qual objetivo irá utilizá-lo. Como assim, objetivo Vanessa? Sim, são os seus objetivos que irão nortear a escolha do tal “melhor investimento”.

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Não existe o melhor investimento, o que existe é o investimento mais adequado ao seu objetivo.

Metas

Antes de mais nada você precisa tirar os seus sonhos do mundo da imaginação, enquanto você só sonha nada acontecerá, estabeleça metas claras, aqui vão alguns passos:

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  1. Qual é o objetivo?
  2. Em qual data irá realizar?
  3. Qual valor irá precisar?
  4. Quantos meses têm até lá? Quanto você precisa guardar por mês?
  5. O resultado do passo 5 está aderente ao seu orçamento financeiro
    hoje?
  6. O que você precisa fazer todos os dias para alcançar essa meta?

Levante-se todos os dias com a intenção de fazer acontecer.

Agora vamos aos investimentos, existem duas classificações de investimento: renda fixa e renda variável.

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Quando falamos de objetivos de curto/médio prazo (0 a 5 anos), o mais adequado é que você escolha investimentos de renda fixa. Eles possuem mais estabilidade, mas não se enganem, também possuem riscos. Mas são mais fáceis de acompanhar e prever o quanto renderão, principalmente quando são pré-fixados, ou seja, você sabe exatamente quanto irá resgatar no final.

Para objetivos de longo prazo +5 anos, você pode alocar uma parte da sua carteira em renda variável, aqui a possibilidade de ter uma rentabilidade melhor do que a renda fixa é real, mas é preciso escolher boas empresas e diversificar a sua carteira para mitigar riscos.

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Os riscos em renda variável são maiores porque a economia é cíclica, e a renda variável está muito ligada a estes movimentos, isso quer dizer que se caso no meio do caminho estejamos em um ciclo de recessão da bolsa de valores, você terá tempo hábil de esperar sua carteira se recuperar sem grandes preocupações.

Só para relembrar, na renda fixa você está emprestando dinheiro para o governo ou empresa, com a promessa de devolução do valor ligado a uma rentabilidade. Na renda variável você está se tornando sócio (a) de uma empresa e/ou empreendimento, que estão ligados a saúde da economia no país e no mundo, por isso a volatilidade.

Mas lembro que isso não é uma regra, e sim uma estratégia para minimizar o risco de perda no mundo dos investimentos.


Perfil de investidor

Outro ponto muito importante a considerar, é o seu perfil de investidor, você descobrirá assim que abrir conta em uma corretora, ele quem vai ditar o quanto você está preparado para iniciar na renda variável.

Muitas pessoas afirmam ter medo da bolsa de valores e perguntam se podem deixar o seu dinheiro somente em renda fixa, a resposta é, sim, nos títulos de Tesouro Direto, por exemplo, você consegue montar uma carteira para objetivos de curto, médio e longo prazo, agora o que precisa estar alinhado aqui é a questão da rentabilidade frente a sua expectativa.

Escolhendo ativos somente em renda fixa, será possível atingir a sua meta no tempo que deseja? Ou terá que gerar um aporte maior por conta da sua insegurança?

Quando iniciamos algo novo é normal que tenhamos medo do desconhecido, mas depois que colocamos a mão na massa vamos entendendo que nem tudo é tão difícil quanto parece. O segredo aqui é estudar para escolher os investimentos mais adequados às suas metas, seja ele renda fixa ou variável, o importante é estar seguro e tranquilo com a sua decisão.

Dinheiro sem destino, é dinheiro perdido.

O que tem feito com o seu?

-Vanessa Euzebio

*As opiniões do colunista não refletem necessariamente a posição da Estoa.