“Terminei a minha reserva de emergência!” E agora? – ESTOA

“Terminei a minha reserva de emergência!” E agora?

Descubra neste artigo quais são os próximos passos após a reserva de emergência construída


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De uns tempos para cá – principalmente após a pandemia – o assunto “reserva de emergência” se tornou cada vez mais comentado, mas infelizmente a maioria dos brasileiros não têm dinheiro guardado.

O grande problema é que estamos vulneráveis a fatores externos e nem sempre as coisas saem como o planejado, por isso é tão importante nos proteger de eventuais imprevistos.

“Qual é o valor que eu preciso ter na minha reserva de emergência?”

Não existe uma receita de bolo, tudo depende da sua estabilidade financeira.

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Concorda comigo que um funcionário público possui uma segurança maior em comparação com autônomos e empresários? Dito isso, ele poderá ter um valor menor guardado em sua reserva de emergência.

Grosso modo, muito se fala entre 6 e 12 vezes o custo mensal da família – mas isso dependerá do cenário de vida de cada pessoa.

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Caso você não saiba qual é o melhor investimento para fazer a sua reserva de emergência, clique aqui para ler o artigo feito por mim sobre este assunto.

Bom, assim que finalizá-la e construir com base na sua estabilidade financeira e cenário de vida, você estará pronto para diversificar a sua carteira de investimentos.

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Existem duas coisas fundamentais que você precisa levar em conta e ter muito bem definido:

Em primeiro lugar, você precisa se conhecer e definir qual é a sua tolerância a risco.

1.    Você quer deitar a cabeça no travesseiro e saber que o seu dinheiro está o mais seguro possível? Você tem o perfil Conservador.

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2.    Você preza pela segurança, mas também quer colocar um pé em investimentos onde possa usufruir de uma maior rentabilidade? Você se encaixa no perfil Moderado (ou intermediário).


3.    Você está disposto a correr mais risco em prol de maior ganho? Você tem o perfil Arrojado (ou agressivo).

Depois de definir o seu perfil de investidor e ter consciência da tolerância de risco que você está disposto a correr, tenha clareza dos seus objetivos, colocando-os na ponta do lápis.

O que você quer no curto, médio e longo prazo?

Isso vai ajudar a definir quais serão os investimentos ideais para você.

Então vamos lá:

1.    Para objetivos de curto prazo (aproximadamente 0 a 2 anos), foque em investimentos de renda fixa, pois são mais conservadores e você correrá um risco menor.

2.    Para objetivos de médio e longo prazo, você poderá diversificar os seus recursos entre renda fixa e renda variável para usufruir de maior ganho.

Mas bom… O que é diversificar?

Diversificar é um dos maiores princípios no mundo dos investimentos e vai minimizar os riscos do seu portfólio.

Se você vem acompanhando conteúdos sobre o assunto, provavelmente já ouviu falar na frase:” Não coloque todos os ovos na mesma cesta”, né? Isso quer dizer que você não deve alocar os seus recursos em somente uma aplicação.

E por que isso?

Imagine o seguinte cenário: você está com todo o seu capital alocado em somente um ativo, e esse mesmo ativo está em um momento de queda. Concorda que todo o seu patrimônio acompanhará, ou seja, sofrerá a queda também? Para que você minimize esse risco, é importante escolher ativos com covariância negativa, que em cenários da queda de um ativo, outro esteja em momento de alta.

Resumo

A partir do momento que você tiver a sua reserva de emergência formada, foque e escolha ativos que sejam condizentes com o seu perfil de investidor e objetivos definidos por prazos.

Fez sentido para você? Então divulgue o link desse artigo com um amigo para que mais pessoas tenham acesso ao conhecimento gratuito, combinado?!

Obrigada por ficar até o final e espero que tenha gostado!

-Gabriela Cabral

*As opiniões do colunista não refletem necessariamente a posição da Estoa.