Criptomoedas já são conhecidas por mais de 80% da população das classes ABC – ESTOA

Criptomoedas já são conhecidas por mais de 80% da população das classes ABC

A adoção das criptomoedas no Brasil só cresce, mesmo no período atual de baixa


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A adoção das criptomoedas no Brasil só cresce mesmo no período atual de baixa e de negociações lateralizadas. Nesse contexto, boa parte dos brasileiros já afirma ter alguma familiaridade com os ativos digitais.

Um estudo recente promovido pelo C6 Bank em parceria com o Ipec revelou que 82% dos brasileiros das classes A, B e C já sabem o que as criptomoedas representam. Em outras palavras, apenas 2 a cada 10 brasileiros não conhecem os ativos digitais.


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A pesquisa em questão entrevistou 2 mil brasileiros com acesso à internet, com mais de 16 anos, das classes A, B e C em todas as regiões do Brasil, entre os dias 14 e 20 de julho.

Homens são os que mais conhecem cripto

Conforme noticiou o Valor Econômico, que teve acesso ao estudo, as mulheres e as pessoas com mais idade são os grupos que menos conhecem as moedas digitais.

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De acordo com a pesquisa, 20,7% das mulheres consultadas disseram que desconhecem totalmente as criptomoedas. Enquanto isso, esse percentual cai para 14,5% para o público do sexo masculino.

Quando o recorde por idade é feito, o percentual também varia de modo significativo. Por exemplo, 21% das pessoas com idade acima de 45 anos que participaram da pesquisa responderam que não têm conhecimento sobre o que são criptoativos. Por outro lado, entre as pessoas com menos de 45 anos de idade esse percentual cai para apenas 16%.

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Brasileiros que pensam em investir

Já com relação ao investimento nessa classe de ativos, os resultados são menos animadores. Afinal, cerca de 30% dos participantes da pesquisa disseram que ainda não têm uma opinião formada sobre as criptomoedas.

Além disso, 19% disseram que nunca investiram em moedas digitais e nem pretendem fazê-lo no futuro. Já o percentual das pessoas que nunca investiram, mas que poderiam fazê-lo futuramente é de 24%.

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Se os homens são os que mais conhecem as criptomoedas, eles também são os mais “desconfiados”. À pesquisa, 19,9% dos homens disseram que não confiam nas criptomoedas. Já para as mulheres o percentual cai ligeiramente para 18,1%.

A idade também é um fator relevante na confiança dos entrevistados quanto aos ativos digitais. Pouco mais de 31% das pessoas com mais de 60 anos afirmaram que não confiam nos criptoativos.

Já entre as pessoas com idades entre 45 e 59 anos, o percentual cai para 22,8%. Em seguida, entre os que têm de 35 a 44 anos, 22% não confiam nas criptomoedas.

Entre as pessoas na faixa etária de 25 a 34 anos, o percentual dos “desconfiados” é de 13,8%. Por fim, o percentual cai para apenas 10,7% para as pessoas que têm idades entre 18 e 24 anos.


Perfil dos brasileiros que investe em cripto

De forma pouco surpreendente, o estudo revelou que o perfil das pessoas do Brasil que pensam em investir em ativos digitais tende a ser mais elitista, mais jovens e com maior escolaridade: 44,8% dos interessados em moedas digitais são da classe A; 25,9% são da Classe B; e 21,5% pertencem à Classe C.

Com relação ao gênero, a maioria dos que pensam em investir em ativos digitais são homens, com 26,5%, contra 20,8% das mulheres.

Já a faixa etária que mais se interessa por essa classe de ativo é a que vai de 25 a 44 anos, com mais de 50%. As pessoas com idades entre 18 e 24 respondem por 27,7%.

Por fim, quanto à escolaridade, 11,5% dos interessados têm ensino superior, enquanto 5,7% têm ensino fundamental e médio.