Allianz e Swiss Re anunciam que não vão mais operar na Rússia – ESTOA

Allianz e Swiss Re anunciam que não vão mais operar na Rússia


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A seguradora e gestora de ativos alemã Allianz e a resseguradora suíça Swiss Re anunciaram nesta segunda-feira que não vão mais operar na Rússia. O movimento reforça a retirada do mercado de seguros do país, com o sistema financeiro europeu cancelando Moscou diante da falta de um cessar-fogo na Ucrânia.

A Allianz afirmou que não está segurando novos negócios nem fazendo novos investimentos em nome de sua própria carteira de investimentos em Moscou. Rússia e Ucrânia respondem por 0,3% do portfólio de investimentos do grupo, de cerca de US$ 885 bilhões, segundo agências internacionais.

“Nossas entidades operacionais não estão mais subscrevendo novos negócios de seguros na Rússia e estão reduzindo decisivamente a exposição de maneira ordenada. Além disso, a Allianz não está fazendo novos investimentos na Rússia ou em Belarus em nome de seus segurados”, disse a seguradora alemã, em nota.

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Já a Swiss Re afirmou que cumpre as sanções aplicada à Rússia e que não está renovando negócios no País, nem fechando novos contratos. “A Swiss Re está revisando as atuais relações comerciais em vigor na Rússia e na Bielorrússia”, disse a companhia, em nota obtida pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.


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Mais empresas vão parar de negociar com a Rússia

Além delas, outros nomes relevantes do mercado de seguros global já anunciaram que vão parar de fazer negócios na Rússia por conta da invasão à Ucrânia, na terceira semana. Dentre eles, estão o da também resseguradora alemã Hannover Re, o da seguradora suíça Zurich e o corretora de seguros britânica Willis.

Na semana passada, o Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, anunciou a saída da Rússia, seguindo o mesmo caminho já trilhado por gigantes de Wall Street como o Goldman Sachs e o JPMorgan. Nesta segunda, foi a vez do Citi, banco americano mais exposto à Rússia, com cerca de US$ 10 bilhões, também anunciar que não fará mais negócios com Moscou.

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*Com Estadão Conteúdo.