Após decisões do Copom e Fed, Dólar tem a maior queda em um mês
Moeda norte-americana caiu cerca de 1,43% e chegou a valer R$ 5,58
Todos os dias a bolsa de valores é movimentada intensamente e o Banco Central do Brasil trabalha para manter as moedas estrangeiras em baixa. Nesta quarta-feira (3), a moeda estrangeira fechou em sua menor baixa em um mês, um total de R$ 5,58, recuando 1,43% dos valores apresentados nas últimas quedas.
Após três quedas seguidas e clima tenso na B3, a Bolsa de Valores do Brasil, o índice Ibovespa fechou em alta de 0,06%, a 105.617 pontos.
Alguns importantes pontos governamentais foram fundamentais para a alta da bolsa de valores, um deles a decisão do Bacen de elevar a taxa selic e o Federal Reserve (FED), Banco Central Americano que alterou políticas monetárias e um ritmo mais agressivo de negócios.
A decisão do Federal Reserve (FED) que mais impactou no preço do dólar foi a decisão de reduzir o programa de estímulo à economia por compra de títulos, esta redução terá impacto de US$ 15 bilhões de gastos com os títulos.
Muitas empresas brasileiras adquiriram títulos norte-americanos por meio de leilões. Esta redução será de US$ 120 bilhões para US$ 105 bilhões.
O mercado financeiro elevou a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2021 de 8,96% para 9,17%, segundo o último boletim Focus do Banco Central. Para 2022, a previsão subiu de 4,40% para 4,55%. Para a Selic, a projeção foi elevada de 8,75% para 9,25% no fim de 2021.
Nesta manhã de quinta-feira (4), o dólar atingiu o valor de R$ 5,55, caindo ainda mais. O preço da moeda americana chegou a se aproximar de R$ 5,70, ao registrar máxima a R$ 5,6990 (+0,51%).
No acumulado do mês, a bolsa teve alta de 2,04%, no ano, a perda geral é de 11,26%. A Vale do Brasil, caiu cerca de 7% e a Petrobras atingiu quedas de quase 4%. O petróleo Brent, referência para a petroleira, caiu mais de 4%. O minério de ferro recuou mais cerca de 3%, valores que podem ser explicados com a alta de juros de 7,75% ao ano.
Para a alta do PIB deste ano, a expectativa foi revisada de 4,97% para 4,94%. Para 2022, o mercado baixou a previsão de crescimento da economia de 1,40% para 1,20%. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 subiu de R$ 5,45 para R$ 5,50.
Para a alta do PIB deste ano, a expectativa passou por uma revisão monetária de 4,97% para 4,94%. Para o ano de 2022, o mercado baixou a previsão de crescimento da economia de 1,40% para 1,20%. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 subiu de R$ 5,45 para R$ 5,50. Para o fim de 2022, houve avanço de R$ 5,45 para R$ 5,50 por dólar.