Basf interrompe novos negócios na Rússia e em Belarus – ESTOA

Basf interrompe novos negócios na Rússia e em Belarus


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A companhia alemã de produtos químicos Basf anunciou a interrupção de novos negócios na Rússia e em Belarus, nesta sexta-feira. A empresa afirmou que continuará realizando atividades já existentes nesses locais em acordo com as sanções ocidentais.

A Basf se junta a uma série de companhias ocidentais que congelaram investimentos na Rússia, após a invasão da Ucrânia. No início desta semana, a Wintershall Dea AG, uma empresa alemã de petróleo e gás que a Basf detém participação majoritária, disse que cancelaria seu financiamento de 1 bilhão de euros, no gasoduto Nord Stream 2 e não daria mais andamento a novos empreendimentos de energia na Rússia.

“Novas oportunidades de negócios na Rússia e em Belarus não serão buscadas; a única exceção está relacionada à produção de alimentos no contexto de esforços humanitários”, disse uma porta-voz da Basf. Ainda segundo ele, a empresa vai apenas conduzir os negócios já existentes nos países “para cumprir seus compromissos de acordo com as leis, regulamentos e regras internacionais aplicáveis”.

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Basf

A Basf atua na Rússia há mais de 145 anos e tem cerca de 700 funcionários no país trabalhando em 12 localidades. A companhia atende principalmente os setores de indústrias de agricultura, saúde, desenvolvimento automotivo e construção. Em 2021, a Rússia respondeu por cerca de 1% das vendas totais da Basf. Fonte: Dow Jones Newswires.

O encontro dos executivos com o governo local foi marcado exatamente para acelerar o início das operações. Um grupo de trabalho foi formado para elaborar o documento que vai oficializar os benefícios fiscais oferecidos pelo Estado à retomada da obra. “Temos toda intenção de concluir essa venda no prazo mais rápido possível”, afirmou, no dia, a gerente executiva de Gestão de Portfólio da Petrobras, Ana Paula Saraiva.

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Mudança de planos

A UFN-III foi planejada em um momento em que a Petrobras idealizou o uso do futuro gás do pré-sal como matéria-prima em diferentes negócios, um dos principais era a produção de fertilizantes, importado em larga escala pelo setor agrícola brasileiro. Em 2014, porém, sob nova gestão, voltada a resolver as finanças da estatal, a Petrobras decidiu vender todos os ativos não relacionados a seu negócio principal, a exploração e produção de petróleo bruto e gás, em águas profundas e ultraprofundas.

Para a Acron, o negócio é vantajoso. A empresa é uma das líderes mundiais no fornecimento de fertilizantes. Em seu site, diz ter vendido seus produtos a 74 países em 2020. Entre seus principais mercados, estão “Rússia, Brasil, Europa e Estados Unidos”, nesta ordem. Na UFN-III, ela teria a chance de produzir 3,6 mil toneladas por dia de ureia e 2,2 mil toneladas por dia de amônia, a partir de 2,2 milhões de m³ por dia de gás.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e com o Estadão Conteúdo.