Brasil cria 83.297 vagas de trabalho formal em janeiro, segundo Caged
Os dados foram publicados nesta quinta-feira (9) pelo Ministério do Trabalho e Previdência
Nesta quinta-feira (9), o Ministério do Trabalho e Previdência publicou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), indicando um saldo positivo de 83.297 vagas de trabalho formal no mês de janeiro deste ano.
Divulgado mensalmente, o dispositivo busca informar o balanço de vagas para um determinado mês. O resultado apontado, ainda, é superior à mediana positiva, de 70 mil oportunidades.
Resultados do Caged
A quantia divulgada é resultado da diferença entre as 1.874.226 contratações e 1.790.929 demissões registradas no mês. O resultado superou o déficit apresentado no mês anterior, quando o Caged indicou um saldo negativo de 440,6 mil vagas de emprego formais.
No entanto, ante o mesmo período do ano passado, o número se aproxima da metade dos 167.269 postos abertos.
Apesar disso, o saldo líquido de vagas continua acima da mediana de estimativas apresentada pelo Valor Data, de 70 mil oportunidades. No total, as previsões variavam entre 50 mil a 132 mil, sendo todas positivas.
Ainda de acordo com o levantamento divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, três das cinco regiões do Brasil apresentaram um resultado positivo em relação à abertura de postos de trabalho.
Dessa maneira, a localidade que liderou a geração de vagas formais é a Sul, com a geração de 32.169 novas oportunidades durante o mês de janeiro.
Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste, com um saldo de 27.352, e em terceiro a região Sudeste, com um resultado positivo de 18.778 vagas.
As extensões Nordeste e Norte, por sua vez, foram as únicas a apresentarem resultados negativos, com o fechamento de, respectivamente, 133 e 482 postos de trabalho formais.
Dos 27 estados em que a pesquisa se baseia, 16 apresentaram números positivos.
Os vínculos celetistas, realizados com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), também aumentaram em comparação ao mês anterior. A alta, por sua vez, foi de 0,20%, totalizando cerca de 42,5 milhões de ligações.
O total de aberturas foi registrado em quatro dos principais setores da economia. Deles, o que concentrou a maior parte das oportunidades foi o de serviços, com um resultado positivo de 40.686.
Dentro do grupo, o subitem Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços foi o destaque, concentrando 19.463 das vagas.
Logo em seguida, aparecem o de agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 23.147 vagas; indústria geral, com a geração de 34.023 oportunidades; e de construção, que apresentou um saldo positivo de 38.965 postos de trabalho.
Apesar disso, uma única área da economia registrou queda: a de comércio, com o fechamento de 53.524 postos.
Dentro deste setor, o subitem de comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios liderou a queda, com uma redução de 19.721 oportunidades.
Além disso, o Caged também incluiu dados sobre o salário médio das admissões e dos desligamentos.
Assim, a remuneração média das contratações com carteira assinada foi de R$ 2.012,78 no primeiro mês deste ano, uma aumento de 4,6% em relação aos R$ 1.923,97 registrados em dezembro do ano passado.
Em relação às demissões, o salário médio foi de R$ 2.034,98 no mês de janeiro, representando uma queda de 0,6% em comparação aos R$ 2.048,08 do último mês do ano passado.
Seguro-desemprego
Segundo os dados do Caged, o número de solicitantes do benefício do Seguro-Desemprego cresceu durante o mês de janeiro deste ano, atingindo um total de 614.085 beneficiários.
Em dezembro do ano passado, a quantia era de 522,028 pedidos.