Inflação dos EUA foi à 8,5%, sendo a maior em 41 anos – ESTOA

Inflação dos EUA foi à 8,5%, sendo a maior em 41 anos


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A inflação dos EUA disparou no ano passado, com a elevação de custos de alimentação, gasolina e moradia, entre outros itens. Os preços subiram 1,2% em março ante fevereiro, segundo o Departamento do Trabalho. Na comparação anual, a inflação saltou 8,5% em março, maior índice desde dezembro de 1981.

Os preços foram impulsionados por problemas na oferta de suprimentos, demanda robusta e interrupções nos mercados globais de alimentos e energia, agravados pela guerra na Ucrânia.

Consequências na alta da inflação dos EUA

A alta fortalece as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) aumentará as taxas de juros nos próximos meses.

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Mesmo antes de a guerra acelerar os aumentos, gastos maiores do consumidor, aumentos salariais e escassez de oferta levaram a inflação dos EUA ao seu nível mais alto em 41 anos.

Economistas apontam que, à medida que a economia emergiu da pandemia, os consumidores ampliaram seus gastos.

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Bens foram afetados

O resultado é que a inflação dos EUA casou, foi que a princípio ela refletia principalmente escassez de bens (carros, móveis, eletrônicos, etc.), vem surgindo também em serviços, como viagens, assistência médica e entretenimento.

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O aumento das taxas do Fed deve tornar os empréstimos mais caros. As taxas de hipoteca, em particular, embora não diretamente influenciadas pelo Fed, dispararam nas últimas semanas, tornando a compra da casa mais cara.

Opinião de especialistas em economia

Muitos economistas dizem que o Fed demorou para começar a aumentar as taxas e pode acabar agindo de forma tão agressiva a ponto de desencadear uma recessão. 

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do Estadão Conteúdo.